3º Estágio- Ir ao encontro do outro.
Neste nível de auto-conhecimento, torna-se mais fácil o desprendimento de nós mesmos, da saída consciente da nossa redoma, libertando-nos do egoísmo que limita o nosso agir, transpondo mais uma barreira rumo à verdadeira liberdade.
Liberdade esta, que consiste em se desdobrar, sair do comodismo em direção ao nosso próximo, para ajudá-lo conforme suas necessidades. Para acolhê-lo e amá-lo, mostrando-lhe esta atitude tão escassa no mundo de hoje.
Este modo de agir nos propicia felicidade e paz tão desejadas.
4º Estágio- Descobrindo a verdadeira felicidade.
A verdadeira felicidade, não se oculta atrás das coisas nem dos valores materiais. Neste estágio, começaremos a perceber que as coisas temporais só nos oferecem felicidade momentânea e passageira.
É inerente ao ser humano, a busca incansável deste sentimento.
A sociedade mostra de todas as formas, o incentivo ao consumismo, fazendo crer que ali está a porta que conduz à felicidade.
Muitas pessoas fazem deste consumismo, uma longa jornada em busca da auto-realização, onde a cada objeto de consumo adquirido, conquistam a suposta saciedade.
Mas, não se deram conta ainda que são flashes de alegria que passam rapidamente, deixando atrás de si um rastro de frustração e uma sede crescente em adquirir algo que possa suprir e satisfazer este sentimento.
Felizes aqueles que conseguem sair deste círculo vicioso, e que estão se lançando além do materialismo, descobrindo a partilha, através da solidariedade e doação para com o próximo, cujo único interêsse visa o amor e a caridade, que constituem os alicerces sobre os quais repousa a verdadeira felicidade. Aquela que não pode ser negociada nem baseada no consumismo.
5º Estágio- Abrindo os horizontes.
Neste estágio, conseguiremos vislumbrar com mais clareza as primícias de uma vida nova. Vida esta, que não está nos anúncios, nas propagandas nem nos auto-doors.
Vida que está oculta a muitos pois não se abrem, não procuram crescer na fé, deixando-se tragar pelo contínuo apelo ao caminho que leva ao sentido oposto, à escravidão da mesmice, do consumo e prazer desordenados que conduzem a uma realidade vazia e implacável, afastando as pessoas do seu destino último: o da felicidade plena.
Tendo como alicerce a verdadeira liberdade, esta felicidade gradualmente conquistada, gera um crescimento contínuo na busca incessante do objetivo da nossa existência: vivermos em plenitude a vida que Deus nos concede.