"Que Te agradem as palavras de minha boca, aceita minha meditação, Senhor, Rocha minha, Redentor meu!" ( Sl 19 (18), 15 ).
O Senhor se apraz das palavras, cuja procedência é o coração. Sob a predominância da sinceridade, forma-se um diálogo, no qual as palavras tornam-se secundárias; é a conversa através do sentimento, do coração, no qual estão armazenadas as verdadeiras intenções e as mais íntimas revelações do ser humano.
Através da meditação, estabelecemos um contato significativo e eficaz com estas revelações provenientes de Deus. O silêncio portanto, é o mais importante aliado neste procedimento. Agindo como condutor, propicia uma situação adequada e necessária para o estabelecimento da conexão com o nosso interior, sondando os tesouros espirituais ali contidos. Reparemos, atentemos portanto, às formas através das quais podemos estabelecer um diálogo que agrade ao Senhor, nosso Deus...
Fonte: Bíblia do Peregrino - Ed. Paulus - Luis Alonso Schokel - (2ª edição-2006) - Edição Estudo - pág. 1176.
Comentário: Cristina Jeczalik.
Nenhum comentário:
Postar um comentário