"Tirai de minha presença o barulho dos cantos, não quero ouvir a música da cítara; que o direito flua como a água, e a justiça como arroio perene." ( Am 5, 23 - 24 ).
Esta reflexão nos alerta para a conexão que deve existir entre o louvor à Deus, a justiça e o direito. Vão é o louvor através da música e dos instrumentos musicais, se as pessoas vivem praticando atos injustos uns para com os outros, desrespeitando o direito devido ao próximo. O louvor aceito por Deus, inicia-se na prática das boas obras, vivendo na dignidade pessoal e para com o próximo, cultivando o direito e a justiça; não como imposição, mas como atos espontâneos e normais, vinculados à prática no cotidiano, em todas as situações e circunstâncias vividas. Neste caso, a oração, o louvor e a reverência à Deus são aceitas porque o Senhor ama aqueles que buscam a justiça como componente imprescindível na vida.
"O Senhor detesta o sacrifício do perverso, a oração dos retos alcança o favor dele. O Senhor detesta a conduta do perverso e ama a quem busca a justiça." ( Pr 15, 8 - 9 ).
Fonte: Bíblia do Peregrino - Ed. Paulus - Luis Alonso Schokel - (2ª edição-2006) - Edição Estudo - pág. 2216 e 1447.
Comentário: Cristina Jeczalik.
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