segunda-feira, 12 de abril de 2010

A liberdade.

"Vós, irmãos, fostes chamados para a liberdade, mas não tomeis a liberdade como estímulo do instinto; antes, servi uns aos outros por amor. Pois toda lei se cumpre com um preceito. Amarás teu próximo como a ti mesmo. Eu vos recomendo que ajais segundo o espírito e não executeis os desejos do instinto."
( Gl. 5, 13-14 . 16 ).
Liberdade, direito de decidir e agir segundo a própria vontade, livre-arbítrio. Quando pensamos em liberdade, a primeira idéia que nos vêm é a de podermos fazer o que nos vier à mente, aquilo que tivermos vontade e muitas vezes a liberdade é interpretada como a ausência de limites. Não é bem assim. A liberdade nos dá livre-arbítrio mas a condição necessária para obtermos êxito na nossa vida é utilizá-la com responsabilidade.
Devemos evitar de tomá-la como estímulo do instinto, pois ele é uma tendência inata, um impulso natural e irrefletido. Se permitirmos que nossos desejos sejam conduzidos através do dinamismo interno, que é o espírito, pela orientação e seguimento dos preceitos Divinos viveremos a liberdade num estágio superior que leva à sabedoria e ao entendimento. Mas, se optarmos por seguir nossos instintos através do livre-arbítrio, estaremos nos afunilando para o que é material e finito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário