sábado, 31 de outubro de 2009

Alicerçado na rocha firme.

Compararemos através desta reflexão, a nossa conduta na vida quando ouvimos as Palavras de Jesus e as colocamos em prática. Assim como um construtor edifica a casa em rocha firme.
" Aquele que vem a mim escuta minhas palavras e as põe em prática, vou explicar-vos com quem se parece. Parece-se com alguém que ia construir uma casa: cavou, afundou e colocou um alicerce sobre a rocha. Veio uma enchente, a torrente se chocou contra a casa, mas não pôde sacudí-la, porque estava bem construída." (Lc.6, 47-48 ).
Conforme a Palavra que acabamos de ler, se na caminhada da vida estivermos alicerçados na rocha firme, isto é, em Jesus, procurando aprofundar-nos em Seus ensinamentos e colocando-os em prática, poderão nos sobrevir as dificuldades que irão nos sacudir, mas não conseguirão nos destruir, nem desestabilizar. Pois, o nosso olhar está focalizado em Jesus, que é a nossa força e a nossa vitória, em todas as circunstâncias da nossa vida.

Colocar em prática a Palavra.

Analisaremos agora, o procedimento da pessoa que não releva, não salienta a Palavra de Deus na sua vida e não a coloca em prática. Fixa-se no alicerce que o mundo oferece.
" Ao contrário, aquele que ouve sem pôr em prática parece-se com alguém que construiu a casa sobre a terra, sem alicerce. A torrente se chocou e a casa desmoronou. E foi uma ruína colossal." ( Lc. 6, 49 ).
Alicerçar a vida nas coisas materiais, do mundo, não oferece nenhuma estrutura firme. Pelo contrário, é como edificar um construção na areia. Na primeira tempestade, ela se desfaz.
Assim ocorre com a fama, por exemplo. No decorrer do tempo, a pessoa vai edificando uma construção formada de sonhos, planos exorbitantes, envolta em fantasia.
Um dia, a fama acaba, tudo desmorona e a pessoa se vê sozinha, desamparada, sentindo um profundo vazio no seu ser. Situação propícia para a depressão que pode, conforme o grau, até tentar se suicidar; pois descobre que a vida não lhe tem nenhum sentido. E, como nos diz a Palavra: uma ruína colossal.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Reflexão sobre a valorização do Sagrado.

Entendemos por Sagrado, aquilo que é relativo à Deus, à divindade, à religião; aquilo o que foi consagrado.
O Sagrado deve inspirar respeito e uma profunda veneração. Nesta oportunidade, refletiremos sobre a nossa conduta, nosso procedimento em relação ao que é Sagrado.
Como agimos quando estamos numa igreja? Qual é a nossa prioridade? Nossa atenção está direcionada à Deus, através da nossa interiorização pessoal, ou nos distraímos com conversas e ítens supérfluos que acabam acupando a nossa atenção?
Para que um remédio produza efeito, é necessário que contenha componentes apropriados e ativos para o caso ao qual foi prescrito.
Para que o nosso encontro com Deus seja frutuoso, necessitamos nos colocar dignamente em Sua Presença, num ambiente que propicie condições favoráveis.
O respeito, a adoração, a veneração, este sentimento de amor devotado à Deus, é fundamental que seja promovido, anunciado e propagado. Devemos pois, dedicar o devido respeito, amor e devoção à Aquele que nos chamou à vida, e por nós deu a própria vida, como prova do Seu Infinito Amor. DEUS!

A perplexidade nas decisões.

Na vida, estamos sempre num processo contínuo de decisões e escolhas. Quando começamos a hesitar, a ficar indecisos, precisamos de um parâmetro, um critério, uma norma para nos apoiarmos.
É o momento no qual a fé se torna indispensável. Buscamos então, a firmeza e a determinação procurando a orientação Divina através da Sua Palavra.
Ele está sempre solícito, pronto a nos ouvir e nos orientar. Basta que estejamos abertos e dispostos a acolher a Sua orientação, que nos direciona através da nossa intuição, de alguma pessoa, algum acontecimento ou circunstância.
O discernimento se faz necessário para podermos interpretar, compreendendo a mensagem que Deus nos envia.
Agindo assim, discipamos dentro de nós a indecisão, que faz vacilar nas nossas escolhas e nos apoiamos seguramente Naquele que nos sustenta, que é nosso porto seguro, a nossa esperança. Em Deus, germinamos para a vida eterna.

Refletindo sobre a extravagância.

A extravagância é um modo de proceder que não conduz a bons resultados. A pessoa se desvia do centro da questão, isto é, passa a escapar às normas do bom censo, gastar em excesso, esbanjar.
Nos dias atuais, precisamos ter uma norma que regule nosso procedimento, neste caso, devemos ter uma base para avaliação, para não cometermos exageros e discrepâncias, discordâncias nas nossas contas e atitudes.
Torna-se necessário, a presença da moderação, modo de procedimento através do qual a pessoa procura se adequar a limites convenientes, mantendo o auto-controle e, reduzindo assim as consequências negativas que a extravagância pode causar.
Conforme podemos verificar, o nosso procedimento deve ser controlado, moderado através de atitudes sóbrias, sem excesso, determinante e decisivo.
A mesma iniciativa podemos aplicar à nossa vida espiritual. Precisamos conter, evitar excessos na maneira de nos relacionarmos com Deus, simplificando o nosso linguajar pois, o que deve predominar é a disposição, a sinceridade do nosso coração e o amor que dedicamos à Ele.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Divagando, caminhando sem rumo.

Quantas vezes, falamos coisas sem nexo, fantasiamos, divagamos, desviando-nos dos assuntos principais da nossa vida, dando relevância aos assuntos periféricos que acabam por tomar conta dos nossos pensamentos, influenciando o comando das nossas ações.
Faz-se necessário passarmos por uma peneira, relevando e destacando as verdadeiras prioridades da nossa existência, firmando o nosso caminho, direcionando nossa vida no rumo tangível, isto é, que se pode alcançar e suficientemente claro para se entender, centrado preferivelmente na Sabedoria que provém dos ensinamentos Divinos. Procurar nos centralizar na verdadeira Sabedoria que se estrutura na prudência e na moderação do agir. Assim, deixaremos de divagar, pois teremos um rumo certo, através do qual direcionaremos a nossa vida.

Refletindo sobre as promessas.

Esta reflexão se refere ao fato de fazer promessa para alcançar favores e graças. A promessa, desperta na pessoa a fé que é o elemento essencial na obtenção de uma graça. Mas, não devemos nos ater muito à esta prática, apesar de apresentar este aspecto positivo.
Em muitos casos, quando a pessoa precisa desesperadamente de uma graça, recorre à promesa. Depois de alcançar o seu pedido, paga a promessa, desligando-se da obrigação assumida sem manter vínculo efetivo com Deus.
Neste caso, a promessa funciona como um componente de troca: "Me dê a graça, e eu te pago com a promessa, e estamos kites!".
Por outro ângulo, se ela estiver sempre conectada com Deus, amando-O e entregando-Lhe o leme da sua vida, sendo sincera no seu proceder, receberá de Deus tudo aquilo que necessitar como acréscimo; pois, Deus sabe aquilo que precisamos antes mesmo de sentirmos a necessidade, providenciando-nos a solução no tempo adequado, que nem sempre coincide com o tempo que desejamos. Existem situações, em que as pessoas fazem a promessa e não atingindo o objetivo no tempo e na circunstância desejada, revoltam-se contra Deus, esquecendo-se de que nós e que devemos nos moldar conforme a vontade de Deus, e não Ele à nossa.
Por isso, devemos analisar esta questão com o discernimento necessário, e tirar as nossas conclusões sobre este questionamento, com o objetivo de agirmos da forma mais correta possível.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O embasamento na nossa vida.

O embasamento, isto é, a base, o princípio que sustenta o nosso raciocínio precisa ser revisto e analisado periodicamente, para não dar margem à colateralidade.
Sempre que possível, faz-se necessário uma atualização, um aprofundamento e, através do conhecimento obtido, aplicá-lo no prática do cotidiano. Pois, de nada vale a teoria, se não vier acompanhada da prática.
Assim também, ocorre na nossa missão quando acolhemos os desígnios, os propósitos que Deus tem para nós. Este acolhimento é o princípio que vai gerar a base da nossa vida, o sustentáculo que, nas situações mais difíceis nos proporcionará força e ânimo para continuarmos.
Então, estruturados em Deus, conseguiremos transpor tudo aquilo que advir, que acontecer na nossa caminhada, assim, convictos podemos afirmar: " Com Deus, somos mais que vencedores! "

Adentrando o sentido da vida.

Todos nós algum dia, já nos perguntamos sobre o sentido da nossa vida. A resposta porém deve ser buscada e obtida durante a nossa caminhada existencial.
O discernimento, a capacidade de separar o certo do errado, deve partir do conhecimento adquirido nas fases da nossa vida.
Mediante a nossa escolha e determinação, entraremos certamente no caminho que nos conduzirá na busca do sentido, do objetivo verdadeiro da nossa vida.
Não podemos viver sem uma razão, um motivo que nos impulsione a seguir adiante, a lutar e a vencer os obstáculos do nosso cotidiano. A nossa fé e esperança, não deve se basear em coisas passageiras, materiais mas, no infinito amor de Deus, que dará sentido pleno à nossa vida, assim como, a sustentação necessária para que o nosso prosseguimento seja frutuoso, realizado na paz e cercado de harmonia.

A complacência na nossa compostura.

Uma pessoa comedida, moderada, sóbria e prudente, na sua compostura tem maior facilidade de ser tolerante com o seu próximo, tratando-o com brandura e doçura, demonstrando assim a sua complacência.
Sendo prestativa e generosa, ela cria um ambiente contagiante e atraente gerando a empatia, a capacidade de partilhar sentimentos e emoções que, neste caso, a outra pessoa acaba recebendo a benignidade e a generosidade no seu coração.
Assim, estas sementes boas precisam ser espalhadas no íntimo do nosso próximo, que na verdade, trilha numa busca incessante destes valores, que se encontram cada vez mais escassos nos dias atuais.
Reflitamos pois, sobre o que cada um de nós pode acrescentar para que os relacionamentos humanos comecem a adquirir uma conotação, isto é, acarretem uma melhora significativa nas condições para o estabelecimento da paz e da harmonia no mundo em que vivemos.

Sobriedade.

Nos dias atuais a sobriedade é quase um desafio para a humanidade.
Diante de tantos recursos visuais, cognitivos, isto é, capacidade de adquirir conhecimentos, devaneios embalados por sons, músicas e outros inúmeros subterfúgios, modos ou pretextos para fugir das situações difíceis.
Tudo isso tende a reduzir a sobriedade do ser humano, quando utilizado em excesso. Fora do seu estado sóbrio, a pessoa se afasta da sua essência própria. A personalidade sofre alteração, modifica-se, distanciando-se do seu "eu" verdadeiro.
Ela começa a viver influenciada pelos ítens exteriores, pela maneira de viver que está em voga, na mania do momento. Assim vai-se anulando a sua autenticidade e se deturpando, desvirtuando o seu jeito verdadeiro de ser.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Afetuosidade.

A afetuosidade, isto é, a demonstração de afeto, carinho, simpatia por alguém deve ser mais difundida.
Um gesto afetuoso pode fazer a diferença num relacionamento. Atualmente, observamos uma certa secura, aspereza no trato entre as pessoas. Percebemos que existe uma frieza, falta de amabilidade mútua, gerando um clima de inércia, apatia, que tira o lado inerente ao ser humano, a sua característica essencial, a alegria, a espontaneidade, a sua naturalidade e o seu desembaraço.
Levada com amor, afeto e compreensão, a vida pode florescer, tornar-se próspera, desenvolver-se em sua plenitude, proporcionando a todos a oportunidade de uma experiência fantástica e singular que somente o amor, a dignidade e o respeito à vida e ao próximo nos podem fornecer.
Esta proposição, sugestão, precisa ser refletida carinhosamente por cada um de nós e, na medida do possível, colocada em prática, partindo do nosso interior e expandindo-se ao limiar, para o início de uma vida, apresentada e proclamada por Jesus Cristo que é o maior exemplo de amor.
Procuremos pois, nos configurar cada vez mais pelos Seus ensinamentos.

A importância da dedicação.

O desvelo, a dedicação e o zelo, são fatores importantíssimos e necessários no desenvolvimento de um propósito, um projeto que pretendemos realizar.
Este empenho representa a afeição que destinamos a aquilo que fazemos, refletindo o nosso amor, carinho e respeito.
Nas situações da vida, assim como no referente à Deus, a sinceridade e a autenticidade devem estar sempre presentes. Ser sincero, exprimir sem enganar ou disfarçar pensamentos e sentimentos; demonstrar afeto, ser cordial, amar à Deus verdadeiramente, ser autêntico, ter caráter verdadeiro.
Estes valores precisam ser cultivados e mantidos a partir do seio familiar, para que as futuras gerações possam se estruturar com base neles, melhorando significativamente a qualidade de vida, no nosso lar: o planeta Terra.
Como é do nosso conhecimento, nada acontece por acaso. Assim, nós não estamos no mundo para nos divertir ou simplesmente para viver.
Todos temos um objetivo, uma aptidão a ser descoberta e cumprida no decorrer da existência. Para sermos pessoas realizadas é necessário preencher todas as etapas que conduzem a determinada vocação ou chamado.
Pois, quando desempenhamos com coerência o talento a nós atribuído por Deus, sentimos uma alegria interior singular, especial.
Se, temos no íntimo do nosso coração tendências, pensamentos e desejos de vivermos fazendo o bem, seguindo o Caminho que Deus nos apresenta, meditemos sobre a seguinte citação bíblica: " O sal é bom mas, se o sal se torna insosso, com que o temperarão? Não serve nem para o campo nem para a esterqueira; deve ser jogado fora. Quem tiver ouvidos para ouvir, escute." ( Lc. 14, 34-35 ).
Se, assim como o sal existe para salgar, nós precisamos ser o sal da Terra e a luz do Mundo, colocando nossos talentos à serviço do bem, para que o Reino de Deus, se faça presente entre nós.

Refletindo intimamente no coração.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Refletindo sobre a fé.

Iniciamos nossa reflexão com a citação bíblica de São Pedro, que nos proclama a esperança cristã da Salvação, segundo a misericórdia de Deus.
" Pela fé, o poder de Deus vos guarda para uma Salvação disposta a revelar-se no último dia. Pois recebereis, como termo de vossa fé, a Salvação pessoal." ( l Pd. 1, 5.9 ).
Através da fé, o poder de Deus nos sustenta e conduz. Mesmo em meio a tantas catástrofes da natureza, violência, doenças, fatos imprevisíveis, momentos difíceis; temos uma certeza, uma garantia de que o Senhor não nos abandona à deriva.
Ele nos dá o alento necessário para continuarmos nossa caminhada. A fé em Deus portanto, impulsiona-nos avante, mantendo viva a esperança, dando sentido à nossa existência.

domingo, 25 de outubro de 2009

Jesus, o caminho que leva ao Pai.

Jesus nos comunica uma fé confiante, cujo apoio é duplo e uno: Ele e o Pai.
"Não fiqueis perturbados. Crede em Deus e crede em Mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não, Eu vos teria dito, pois vou preparar-vos um lugar. Quando Eu for e o tiver preparado, voltarei para levar-vos comigo, para que estejais onde Eu estou. E sabeis o caminho para ir onde Eu vou." ( Jo 14, 1-4 ).
No mundo existem incalculáveis caminhos que estão diante de nós para serem seguidos.
O caminho da fama, do poder, da luxúria, do ateísmo, da idolatria, do individualismo e assim por diante.
Todos eles visam aparentemente nos conduzir à realização dos nossos anseios temporários. Mas, o único caminho que nos conduzirá verdadeiramente ao objetivo ao qual fomos destinados por Deus, isto é, à vida e felicidade eterna, é apenas um: Jesus Cristo.
Portanto, devemos nos alimentar da Palavra de Deus e seguí-la pois, nela está contida a Sabedoria Divina que Jesus veio nos revelar, através da Sua Vida, atitudes e ensinamentos.
"Está escrito que não somente de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus."
( Mt. 4,4 ).

O sofrimento auxilia na conversão.

O sofrimento não é uma experiência agradável, mas não podemos descartar os benefícios que obtemos quando não nos revoltamos, aceitando pacientemente o nosso cotidiano e buscando forças em Deus.
"Como Cristo padeceu corporalmente, vós também armai-vos da mesma atitude. Quem padeceu corporalmente deixa de pecar e, no que lhe resta de vida corporal, já não segue os desejos humanos, mas a vontade de Deus." ( I Pd. 4, 1-2 ).
Assim, vamos nos desprendendo das coisas materiais e passageiras, desejos humanos que ocupam nossa razão e nos conduzem a um limite finito.
A vontade de Deus nos conduzirá ao infinito, ao ilimitado, quando começarmos a reunir na nossa vida os frutos decorrentes das nossa boas ações; quando amarmos, formos caridosos para com o próximo, agirmos com justiça, perdoarmos sempre que necessário e promovermos a paz e a concôrdia. Estaremos então acumulando riquezas no céu, para a eternidade.
"Acumulai riquezas no céu, onde não roem a traça e o caruncho, onde ladrões não arrombam. Pois onde está tua riqueza, aí estará o teu coração." ( Mt. 6, 20-21 ).
No alvoroço do mundo, saibamos nos colocar de lado, aproximando-nos cada vez mais do silêncio, no qual Deus nos fala ao coração.

sábado, 24 de outubro de 2009

Com paciência, humildade e modéstia.

Na vida, temos infinitas opções para trilharmos nosso caminho. De posse do livre arbítrio, cabe a nós a escolha, mediante o nosso discernimento e a nossa vontade.
É de suma importância que nossa escolha determine realmente, aquilo que nós esperamos e desejamos para a nossa vida.
A opção de vida pautada na humildade e modéstia, conjugada na paciência mútua, preconiza, isto é, anuncia com louvor as primícias que formalizarão um futuro estruturado no amor, na humildade acompanhado da paz.
O apóstolo Paulo, dirigindo-se à comunidade cristã que se formou em Éfeso, expôs a seguinte citação referente à conduta cristã, daqueles que aceitaram na sua vida seguir a Cristo e procuraram vivê-la conforme os Seus ensinamentos e orientações: "Com toda a humildade e modéstia, com paciência, suportando-vos mutuamente com amor, esforçando-vos por manter a unidade do espírito com o vínculo da paz." (Ef. 4, 2-3 ).
Estamos no 2º Milênio, e o conteúdo transmitido pelo apóstolo Paulo é atual e serve como diretriz, isto é, linha reguladora de um procedimento a ser seguido para concretizar o anseio tão almejado por todos em todos os tempos, a paz.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Somos um complemento singular.

Você já refletiu sobre a sua importância, o seu valor no contexto, no mundo?
Cada ser humano é o complemento que aperfeiçoa um todo. Assim, como há diversidade de órgãos que compõem a estrutura de um corpo, cada qual no desempenho de sua função, resultando num todo, o mesmo ocorre com cada um de nós em relação à vida, na sociedade e no mundo.
Portanto, não podemos desprezar ninguém, por ser menos avantajado, por possuir alguma restrição física, mental ou emocional, pois, cada pessoa possui o seu valor e é insubstituível , singular no plano de Deus e no mundo.
Cada ser, por mais insignificante que pareça, traz em si um tesouro de inigualável valor, que não pode ser comparado pois, assim como as impressões digitais no mundo inteiro não se repetem, cada pessoa possue o seu valor específico no plano que visa o progresso de um todo.
O valor individual deve ser respeitado, acolhido e conforme a necessidade, a pessoa deve ser orientada, corrigida e aperfeiçoada, visando um todo.
Recordemos a seguinte citação de Jesus: " Que todos sejam um, como tu, Pai, estais em mim e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que sejam um, como somos nós". ( Jo.17, 21-22 ).
Para que a paz e a plenitude do Amor Divino se estabeleçam no mundo, é necessário o esforço individual de cada um, no sentido unidimensional.

Observando e refletindo o cotidiano.

No nosso cotidiano, deparamos com situações que merecem uma análise acompanhada de reflexão.
Quantas vezes ocorrem discussões, agressões verbais sem motivo suficiente que justifique este tipo de comportamento e reação.
Isto é preocupante, pessoas que vivem no limite emocional, esboçando, projetando reações descontroladas como se quisessem se livrar de uma carga pesada que carregam no seu íntimo. Mas, este modo de proceder não resolve o problema, apenas causa situações desconcertantes, desorientando e magoando outras pessoas, alheias à situação de conflito particular no qual a pessoa se encontra.
Estes fatos alertam, direcionam à uma necessidade crescente de introspecção, de reflexão, com o intuito de estabelecer um conhecimento mais profundo e significativo de si próprio.
Assim, no auto-conhecimento, as condições se tornam mais propícias ao estabelecimento de um equilíbrio interior, resultando num comportamento calmo e compatível, isto é, a pessoa se torna capaz de coexistir na paz e na harmonia.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Caríssimo leitor(a) !

Caríssimo (a) leitor (a)

Aproveito este momento para me dirigir à você. Agradeço imensamente seu acesso carinhoso e sua atenção à leitura deste blog.
Muitas pessoas ainda, precisam deste momento de leitura e reflexão sobre assuntos relacionados à vida. Você, leitor(a) está convidado(a) também a ouvir o apelo silencioso de Deus no seu coração, divulgando e recomendando o acesso e a leitura dos temas deste blog aos seus familiares, amigos e conhecidos.
Seja também um trabalhador (a) na messe do Senhor. Deus conta com você, neste empenho.
Receba um abraço carinhoso!
Cristina

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Refletindo sobre os momentos difíceis.

É interessante, fazermos uma breve reflexão sobre os momentos difíceis que atravessamos na nossa vida.
Podemos também descobrir aspectos positivos nessas situações.
Quando tudo caminha bem, sem grandes preocupações, nossa tendência é de não darmos o devido valor; muitas vezes esquecemos até de agradecer a Deus pelos momentos bons que passamos.
Ao contrário, nas situações difíceis que nos envolvem, resultando em preocupações, medo, dores físicas ou emocionais, tristeza, obstáculos significativos; cada dia, cada momento superado nessas condições, representam uma vitória, um desafio vencido. Isso, se torna uma mola propulsora que nos impulsiona a continuar adiante.
É também o momento, no qual nos lembramos mais de Deus, pedindo o Seu auxílio, fortalecendo nossa fé e esperança na Sua ação.
Por isso, não devemos reclamar das situações que aparecem na nossa vida pois, graças à elas nos edificamos e nos aperfeiçoamos na nossa caminhada.

Valorizando os pequenos gestos.

Um dos motivos que geram a alegria de viver é a contemplação e valorização dos pequenos gestos como: observar o sorriso de uma criança, o desabrochar de uma flor, o canto dos pássaros, as ondas do mar...
Em cada uma dessas circunstâncias, percebemos a existência da pureza, da inocência que, impregnada na natureza, nos revela a dimensão do Amor Divino que fulgura e resplandece na sua exatidão.
Portanto, grandes momentos são constituídos de pequenos gestos. A verdadeira alegria na vida, não está baseada no consumo material, no poder ou na fama mas, nos simples gestos, nas pequenas atitudes, na observação das maravilhas que estão ao nosso redor e que tantas vezes passam desapercebidas.
Nossa atenção centraliza-se mais facilmente nos grandes acontecimentos, em fatos extraordinários e relevantes, prodigiosos e enigmáticos.
Se soubêssemos direcionar nossa atenção para as coisas simples, que progresso extrordinário obteríamos! Como estaríamos próximos das maravilhas operadas por Deus!

Refletindo a dignidade humana.

Esta reflexão tem por objetivo meditar sobre uma realidade cada vez mais presente e atuante em nossos dias.
A dignidade, consciência do próprio valor, amor-próprio que deve ser cultivado e preservado.
Atualmente, existe uma forte tendência a super-valorizar, chegando a endeusar o aspecto material, inclusive nas pessoas.
O próprio ser humano passa na maioria das vezes a ser considerado como objeto, principalmente no que se refere às relações afetivas.
Isso desgasta e arruína o significado íntegro do amor, reduzindo-o à idéia do simples contato, muitas vezes como apenas objeto de prazer.
As pessoas abandonam-se aos apelos sugestivos das propagandas, que focam a parte física. Esta passa a ser exposta como objeto de consumo, ignorando seus sentimentos, anulando sua dignidade e restringindo o seu amor-próprio.
Nos tempos modernos, a humanidade já não se recorda que foi projetada e criada àImagem e semelhança de Deus, com todos os atributos por Ele concedidos. Características inerentes a todo o ser humano, independente da sua condição física, econômica ou social.
Que, através de uma reflexão consciente, possamos colaborar para que a vida possa ser mais dignificada agora e nas futuras gerações.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Refletindo a adesão ao bem.

A vida nos apresenta duas escolhas fundamentais: a adesão ao bem, direcionando nossos atos à realização deste objetivo ou visando o lado contrário com as suas respectivas obras.
Refletiremos no momento o contexto, isto é, a inter-relação de circunstâncias que acompanham situações relacionadas com as boas obras direcionadas à Deus, o autor da Vida, pautada no amor e na bondade.
Assim, como a árvore boa dá bons frutos, a árvore do bem gera frutos de bondade, caridade, amor, perdão, generosidade, complacência, etc...
Direciono nossa reflexão sobre os frutos do bem: a bondade = a ação de praticar o bem, cortesia, favor;
a caridade = ação que beneficia outra pessoa;
o amor = dedicação, afeto, carinho, ternura;
o perdão = ato de perdoar o erro, renovando a oporunidade, restaurando a amizade;
a generosidade = virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interêsses em benefício do outro;
a complacência = disposição de atender os desejos de outra pessoa para agradar-lhe, ter tolerância.
Em resumo, podemos vizualizar claramente as consequências benéficas e edificantes das boas ações, por isso, a nossa adesão deve ser de livre e espontânea escolha.

No limiar do bom consenso.

No limiar, no início, na concordância de opiniões, sentimentos, no bom senso utilizado, estaremos abrindo possibilidades significativas no intuito de alcançarmos maior uniformidade nos relacionamentos ; a tendência de promover a paz, a tranquilidade a qual todo ser humano tem direito.
A paz, a ausência de conflito deve ser vivida e mantida a partir da experiência individual no cotidiano. Assim, ela se ampliará às demais dependências refulgindo, sobressaíndo-se às tendências contrárias a ela.
A fé, a esperança, a caridade e o amor formam um nível destacado, um patamar no qual a paz pode ser construída e alicerçada.
Estes valores estão presentes nos ensinamentos de Jesus, que veio ao mundo na missão de Príncipe da Paz, propagando-a através do amor, libertando-nos da escravidão, fruto do ódio, vingança, rancor, violência, falta de perdão e nos conduzindo à salvação eterna.

Tolerância e auto-conhecimento.

Tolerância, é uma característica de certas pessoas de admitir e respeitar idéias diferentes das suas.
O atitude de tolerar, aceitar o nosso próximo, aquele que convive conosco, partilha do mesmo espaço, seja no ambiente familiar, no trabalho, no trânsito, nos meios de transporte dos quais nos utilizamos diariamente.
Este é um fator de suma importância que deve ser refletido e analisado por cada um de nós. Viver comunitariamente na paz, na promoção da harmonia nos relacionamentos humanos, é uma nobre missão à qual todos somos chamados.
Inicialmente, é necessário realizarmos uma introspecção, isto é, uma reflexão sobre nossos próprios sentimentos e experiências com a finalidade de estabelecermos a paz no nosso interior pois, somente poderemos propagar aquilo que possuímos.
O auto-conhecimento é fundamental para podermos adquirir o equilíbrio necessário para nos harmonizar e consequentemente partilhar esta combinação perfeita com o nosso próximo. Agindo desta forma, o mundo certamente será um lugar mais agradável e feliz para se viver.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Valores antagônicos, incompatíveis.

Nesta reflexão, notaremos que os valores que o mundo apresenta, em sua maioria são antagônicos, contrários aos que constam na Lei Divina.
Os valores terrenos visam a um retorno imediato, baseado nos bens perecíveis e materiais, tendo como objetivo principal o lucro, a realização imediata de suas aspirações. Mas, tudo isso é finito e termina com a morte física, onde o ser humano é obrigado a se desligar de tudo o que é material e embarcar rumo ao desconhecido e misterioso destino que o aguarda.
Quando, centrado na Lei Divina, o homem passa a não super-valorizar o que se refere à parte material, priorizando o seu desenvolvimento espiritual à intelectualização, isto é, contrário ao conteúdo racional, permitindo-se aceitar através da fé e da confiança absoluta em Deus, a realização dos desígnios Divinos para a sua vida.
E, procurando moldá-la conforme a orientação Divina, que permite o desenvolvimento dos valores espirituais que, oponentes aos materiais, o conduzirão à Vida Eterna, fruto da Promessa de Deus, direito conquistado à nós por Jesus através da Sua Paixão, Morte e Ressurreição, aos que seguirem os seus ensinamentos, vivendo no amor, alicerçados na fé, na esperança e na caridade.

O Mistério impenetrável de Deus.

Durante milênios de existência, a humanidade não conseguiu decifrar o mistério impenetrável de Deus.
Ninguém jamais conseguiu transpor os limites que envolvem este enigma. A mística, isto é, o estudo do que é divino, espiritual, não conseguiu desvendar este mistério inatingível à razão humana.
A lei dos homens diverge, distancia-se progressivamente da Lei Divina.
Os valores humanos são praticamente antagônicos, isto é, contrários aos valores de Deus. Podemos perceber claramente ao conhecermos a vida e os ensinamentos de Jesus, que nos apresenta o Caminho e a Verdade que conduzem à verdadeira Vida, porquanto oculta sob o véu do mistério.
O Mistério Divino porém prevalece. Está oculto aos sábios , estudiosos e doutores da lei.
Deus porém, se revela gradativamente aos que possuem um coração simples, livre dos sentimentos que obstruem esta contemplação e conhecimento interior.
Assim, na simplicidade acompanhada de humildade, se disponibilza o acesso ao Coração de Deus, ao Mistério que envolve este eterno e indecifrável enigma que perdura através dos milênios.

domingo, 18 de outubro de 2009

A auto-suficiência.

Um dos grandes males dos tempos é a auto-suficiência. Quando o ser humano começa a se sentir dono do seu destino, poderoso, capaz de fazer e desfazer... Quando começa a agir, tomar decisões, dispensando todo e qualquer auxílio, principalmente o Divino.
Mergulhado em seu próprio orgulho, bastando-se a si mesmo, o ser humano vai se tornando desmedido, excedendo as medidas e adentrando a um deslumbramento que lhe ofusca o entendimento, fazendo-o se sentir dono absoluto das situações.
E, no auge da sua suposta grandeza cai-lhe o véu ilusório, revelando a sua real condição; a necessidade de se reconhecer dependente do Deus verdadeiro ao qual tudo pertence.
Jesus, Filho de Deus nos ensina a grandeza da necessidade de depender de Deus:
"Sua fama se difundia, de sorte que grandes multidões acorriam para escutá-lo e para serem curados de suas enfermidades. Mas Ele se retirava a lugares solitários para orar." (Lc.5, 15-16 ).

A Verdade que liberta.

Todos nós estamos à procura da verdade, de um princípio certo, em conformidade com o real. Torna-se necessário ter um critério, norma, preceito, ensinamento que permita distinguir o erro da verdade.
No mundo, deparamos com incalculáveis doutrinas e uma multiplicidade de ensinamentos. Precisamos nos assegurar do verdadeiro ensino sobre a verdade, a única que liberta.
Neste intuito, menciono as palavras que Jesus disse naquele tempo à aqueles que haviam crido Nele e continua a dizer a cada um de nós: "Se vos mantiverdes fiéis à minha palavra sereis realmente meus discípulos, entendereis a verdade, e a verdade vos tornará livres. Aquele que vêm de Deus escuta as palavras de Deus." ( Jo.8, 31-32 ; 47 ).
Existe uma única verdade e somente poderemos conhecê-la, seguindo os ensinamentos de Jesus.
Apenas Deus, através de Jesus, pode nos revelar a única verdade que salva e liberta; que nos conduzirá ao objetivo maior da nossa existência, aquele que trazemos encerrado em nosso coração.

sábado, 17 de outubro de 2009

Experiência de Deus.

Nossa vida é formada por uma sucessão constante de experiências. Esta sequência se traduz em inúmeras sensações. As agradáveis, nos deixam suaves e aprazíveis recordações. As tristes deixam um rastro melancólico. Enfim, cada experiência vivida torna-se marcante no nosso subconsciente.
Muito se fala de Deus mas, podemos afirmar categoricamente que já realizamos a experiência de Deus na nossa vida?
Para experenciar é preciso a prática da vida, uma habilidade resultante do exercício contínuo de algo. Assim, para experenciarmos a presença de Deus realmente, faz-se necessário desenvolver e cultivar a habilidade de se colocar na presença de Deus, num colóquio pessoal com Ele, no recolhimento íntimo.
"Quando fores rezar, entra no teu quarto, fecha a porta e reza a teu Pai em segredo. E teu Pai, que vê o escondido, te pagará. Quando rezardes, não sejais faladores como os pagãos, que pensam que à força de palavras serão ouvidos." (Mt.6,6-7).
Deus vê o nosso interior, a manifestação que provém do nosso coração.
Assim procedendo, poderemos experenciar verdadeiramente Deus na nossa vida.

Experiência de Deus na nossa vida.

Nossa vida é formada por uma sucessão constante de experiências.
Esta sequência se traduz em inúmeras sensações. As agradáveis, nos deixam suaves e aprazíveis recordações. As tristes deixam um rastro melancólico. Enfim, cada experiência vivida torna-se marcante no nosso subconsciente.
Muito se fala da experiência de Deus mas, podemos será que podemos afirmar categoricamente que já vivenciamos a experiência de Deus na nossa vida?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Como é o nosso relacionamento com Deus?

Nesta reflexão procuraremos questionar o nosso relacionamento para com Deus.
É importante fazermos esta introspecção para tentarmos avaliar e tomar ciência de como estamos em relação ao comprometimento com Deus na nossa vida.
Será que priorizamos a religiosidade, isto é, o conjunto de valores éticos de teor religioso, ou a tendência de incorporar ensinamentos religiosos à forma de pensar, deixando de lado o conteúdo sentimental que engloba o amor no qual Deus se faz presente ?
Precisamos também ter consciência de que Deus não pode e não deve ser usado como solução de nossos problemas, sendo procurando apenas, para sanar nossas dificuldades temporais.
O nosso relacionamento para com Deus deve se basear num sentimento amplo, profundo, abrangente, sem restrições de limite, centralizado no amor verdadeiro.
Este sentimento deve reinar poderosamente nesta relação. Não devemos servir a Deus por medo, mas porque O amamos acima de tudo. Assim, nosso relacionamento para com Ele transcorrerá, alicerçado no verdadeiro amor, proporcionando-nos a experiência de vivermos a verdadeira vida.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O poder e a necessidade da fé na vida.

Fé, confiança absoluta em alguém ou algo, uma comprovação, confirmação de um fato.
A fé é um elemento indispensável para despertar a confiança, promover, gerar esperança fortalecendo o ânimo.
Quando nos decidimos realizar algo sem ter fé no êxito do projeto, na sua realização, dificilmente alcançaremos o nosso objetivo com sucesso.
Podemos observar a importância da fé em Deus, na Sua Ação Divina que tudo rege, sustenta e mantém.
Existem muitos casos verídicos que comprovam o poder que a fé exerce. Em casos de doenças e em situações consideradas impossíveis, resultando em curas e fatos sem explicação lógica por parte da medicina, assim como, em inúmeras circunstâncias da vida.
A necessidade de termos fé em todas as ocasiões, é fator indispensável para prosseguirmos avante, sem esmorecimento, na estrada da vida, num desempenho frutuoso, obtendo resultados satisfatórios na nossa missão.

Trilhando os caminhos da honestidade.

Uma das qualidades que indicam a integridade de uma pessoa é a honestidade.
A seriedade e dignidade fazem parte das características marcantes no decorrer da vida. São sementes boas que semeadas e cultivadas cuidadosamente, resultam em magníficos frutos que enriquecem a sociedade.
Uma pessoa honesta é honrada, pois carrega a marca que a distingue das demais.
É conveniente e merecedora de respeito. Em suas ações geralmente é moderada, comedida, criteriosa e prudente, procurando sempre agir com consenso, isto é, com uniformidade de opinião nas sua decisões.
É um exemplo a ser imitado e seguido pelas futuras gerações.
Que a vida possa se revestir de fé, amor e esperança, refletindo um futuro promissor, no qual as pessoas possam ser bem-sucedidas, aproximando-se cada vez mais do modelo de perfeição, projetado por Deus para cada um de nós.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A visibilidade progressiva das boas ações.

Há uma variedade significativa de possibilidades para podermos efetuar boas ações no nosso cotidiano.
Muitas vezes, as oportunidades propícias passam desapercebidas, devido ao excesso de preocupações que carregamos e que obstruem a nossa atenção, dificultando a nossa observação.
Podemos perceber que os efeitos das boas ações, adquirem visibilidade progressiva e em muitos casos imediata.
As consequências decorrentes dessas ações são benéficas, proporcionando estados de paz, harmonia, gratidão, alegria, carinho, amor, vida, esperança, consolo,etc.
As boas ações são sempre geradoras de otimismo, despertam e intensificam a vontade de viver, de fazer o bem, estimulam a fraternidade, promovem auxílio mútuo, interêsse no bem estar do próximo, estruturando uma atmosfera repleta de unidade e concôrdia.

Atitudes determinantes.

No decorrer da vida, nossa postura em relação às atitudes deve ser mais decisiva, precisa e determinante. Assim, afastando a insegurança, conseguiremos resolver mais satisfatória e objetivamente nossas questões.
Nossa confiança tendo como base o poder da Ação Divina, nos dará a sustentação necessária.
Se por outro lado depositarmos nossa confiança e esperança no humano, ao nos apoiarmos sentiremos dificuldade em nos firmar, em conservar a sustentação pois estaremos depositando nossa confiança na fragilidade e nas limitações humanas que já conhecemos.
Isto poderá gerar um possível estado de insegurança que impossibilitará a realização plena dos objetivos que nos propusemos realizar.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nossa existência, nosso compromisso.

Como na edificação de uma construção faz-se necessário um alicerce sólido, que assegure a estrutura de concreto dentro dos padrões de segurança, assim também podemos comparar a nossa vida. Ela necessita transcorrer baseada numa estrutura firme que não dê margem a saliências, isto é, a vivacidade excessiva para lados opostos à aquilo que se propõe.
Que sejamos cuidadosos e ponderados em nossa jornada, vivendo à luz da Sabedoria Divina, permitindo que ela protagonize os rumos no universo do nosso ser.
Torna-se necessário abrandar em nós os apelos provenientes do mundo. Procurando agir em conformidade com as Leis Divinas, a solidez do alicerce sobre o qual edificamos nossa existência será segura.
Baseando-nos em sentimentos morais e religiosos, seguiremos seguramente os rumos que conduzirão a uma jornada pontilhada de paz e harmonia. Temos portanto um compromisso relevante para conosco, no decorrer da nossa existência.

A ambivalência irrestrita.

O estado de ambivalência indica experimentar ao mesmo tempo sentimentos opostos ou vivê-los.
Podemos verificar este procedimento no campo da fé.
Conscientes ou não, há pessoas que depositam suas esperanças em crenças opostas, em busca de soluções rápidas, visando solucionar os seus problemas, Ou ainda, deixam-se levar ao sabor do vento, aplaudindo o que lhes aparece pela frente sem o uso do devido discernimento.
O apóstolo Mateus nos alerta: "Ninguém pode estar a serviço de dois senhores, pois ou odeia um e ama o outro, ou agradará a um e desprezará o outro. Não podeis estar a serviço de Deus e do dinheiro." (Mt.6,24).
Não podemos pois, servir, amar e confiar em Deus e no demônio. Buscar solução e ajuda naquele que nos atender primeiro.
Na posse do livre arbítrio, mediante à luz da consciência é imprescindível efetuarmos nossa escolha consciente e definitiva.
Meditemos pois na seguinte citação Bíblica: " O olho fornece luz a todo o corpo: portanto, se teu olhar é generoso, todo teu corpo será luminoso; porém, se teu olhar é mesquinho, todo teu corpo será tenebroso. E se tua fonte de luz está às escuras, que terrível escuridão." (Mt.6,22-23).

sábado, 10 de outubro de 2009

Circunstâncias egocêntricas.

Particularidades que acompanham um fato, uma situação. A tendência mais acentuada no ser humano, gira em torno do egocentrismo, onde refere tudo ao próprio eu.
Predomina então o desejo de estar no centro das atenções, de centralizar a bondade, o carinho, a satisfação, o amor direcionando-os para o próprio ego, impossibilitando, tornando inviável a oportunidade de compartilhar sentimentos bons com o próximo e descobrir que a verdadeira felicidade não está na satisfação do próprio ego mas, na consciência de ter proporcionado alegria, ter compartilhado com o próximo os frutos do tesouro que trazemos no nosso interior. Este tesouro, depositado por Deus no âmago do nosso coração somente será abundante na partilha, quando nos descentralizarmos do ego, nos direcionando ao encontro do próximo, que nos completará, proporcionando a paz e alegria que tanto desejamos.

A auto-depreciação.

Atualmente, deparamos com uma realidade angustiante, a auto-desvalorização que gera o estado depressivo.
Esta situação é preocupante por proporcionar abatimento moral ou físico, debilitando e enfraquecendo a pessoa, resultando num contínuo desestímulo, provocando tristeza e até desespero.
O fator importantíssimo ausente nesta situação é o amor, que restaura e dá sentido à vida.
Recordemo-nos dos dois primeiros mandamentos de Deus: 1- Amar a Deus sobre todas as coisas; 2-Amar o próximo como a si mesmo.
Amar a Deus nos situa no contexto da vida, direciona e posiciona a nossa condição humana, enriquecendo-a e valorizando-a.
Amar o próximo como a si mesmo, ninguém pode amar o outro se não tiver amor a si mesmo pois, como poderá compartilhar aquilo que não tem?
Nos tempos atuais o verdadeiro sentido do amor vem sendo adulterado, ignorando a sua verdadeira essência, o ser humano vai se afastando da sua autêntica Fonte da Vida, se embrenhando cada vez mais nos labirintos que o conduzem ao precipício espiritual sem volta, do qual jamais poderá vislumbrar a verdadeira Fonte do Amor Eterno.
Somente com Deus, todas as depressões que flagelam o ser humano podem ser vencidas.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Constância na vida e na oração.

A necessidade da constância, persistência, insistência na vida assim como na oração é imprescindível, indispensável para obter êxito na conquista dos objetivos idealizados, na sua consequente realização.
Ao estabelecermos uma meta, é necessário acreditarmos, termos confiança de que com objetividade conseguiremos transpor, superar os obstáculos que se apresentam no decorrer da vida.
Na oração equiparamos, igualamos o procedimento colocando nossas necessidades no alicerce da fé e da esperança. Na confiança depositada na Ação Divina, nos colocamos na expectativa intensificando nossa fé no aguardo da providência suplicada.
Se tardar a se realizar, precisamos ter a consciência de que tudo tem o seu tempo certo para se concretizar. Assim estaremos exercitando a paciência, capacidade e calma para suportar a espera e usufruírmos dos maravilhosos frutos decorrentes desta ação.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A grandiloquência humana.

Refletiremos inicialmente sobre o modo pomposo e rebuscado, isto é, aprimorado, requisitado, de se expressar no ser humano.
Na busca constante do aprimoramento, tornar-se cada vez mais perfeito.
Atingir a perfeição se faz presente na rotina da vida. Diversos caminhos visam alcançar este objetivo. Entre eles, muitos impróprios à coerência, isto é, à lógica da perfeição pois, acabam transgredindo significativamente as leis da criação que norteiam o curso da Humanidade.
A repercussão na natureza vem sendo de forma desastrosa e destrutiva.
Providências em andamento tentam minimizar o efeito danoso causado, na esperança de não ser irreversível. Nessa consciência, cabe a nós individualmente, a participação ativa e consciente na recuperação do ambiente propiciando condições favoráveis ao nosso habitar, assim como o das futuras gerações.

No amor infinito de Deus.

Nossa existência traduz o amor infinito e ilimitado de Deus para conosco.
O significado das palavras torna-se insuficiente para expressar este Amor Essência Divina, direcionado a cada um de nós seus filhos amados, destinados a herdar a maior herança jamais conhecida e calculada: a participação do Reino de Deus na eternidade.
Podemos então compreender a extensão do Amor Divino através da Misericórdia que emana do Sagrado Coração de Jesus Deus Filho.
Recordemos a trajetória que Deus estabeleceu para nos resgatar definitivamente para Si, assumindo e vencendo nossas dores, fragilidades e limites, partes da nossa condição humana.
Nele e através Dele, nos tornamos vencedores e merecedores para participar da maior graça de todos os tempos: nascer para a Vida Nova na eternidade, inseridos em Deus, através da Ressurreição tendo Jesus Cristo como primícia.

O diálogo silencioso de Deus.

Observemos a Natureza, ela está impregnada de uma linguagem oculta e silenciosa que ecoa através dos tempos.
Indicifrável para muitos, se mantém incógnita; isenta de vocábulos mas, na sua eloquência traduz todo o significado da vida.
Assim Deus se comunica conosco a todo momento e através das pessoas, situações e circunstâncias. Este diálogo silencioso acaba se restringindo a um monólogo solitário no qual Deus, através de preciosíssimos e significativos comentários quer partilhar conosco a Sua Sabedoria infinita.
Porém, nosso discernimento insuficiente e nossos ouvidos desatentos, deixam passar estas oportunidades singulares e incomparáveis. Preferimos então nos ater à pequenez da nossa condição humana, limitando-nos a viver envoltos em situações materiais que priorizam o "ver" e não o "sentir", fechando assim as possibilidades da participação do diálogo silencioso de Deus.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A amplitude das boas ações.

Na atitude de amar o próximo estão contidos todos os elementos necessários à promoção do ser humano.
Vertente das virtudes, o amor tudo comporta, sustenta, perdoa, renova e restaura. Direcionado ao próximo, ele edifica a vida, promove a paz, estabelece a concôrdia. Abre horizontes para uma ascenção contínua aos Átrios Divinos liberando comportas, jorrando em turbilhões de bênçãos.
Estas, se multiplicam à medida em que o amor é vivido e disseminado. Tudo se amplifica neste sentimento. A vida reflete um novo porvir, futuro que engloba a verdadeira força propulsora, isto é, impulsionando avante, dando novo sentido, descortinando objetivos frutuosos e edificantes, cuja base sólida é representada pelo amor que impulsiona todas as boas ações.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Refletindo sobre as ações humanas.

Ao praticarmos o bem, as consequências geradas tendem a ampliar a benignidade das nossas ações.
Quando praticamos a caridade, esta ação engloba o amor, refletindo a fraternidade, gerando a compaixão, proporcionando uma atmosfera de paz e concôrdia que propicia o estabelecimento do Reino de paz e amor. Proclamado por Jesus, ele se perpetua através dos tempos nos corações que se propõe a vivê-lo.
Devido ao livre arbítrio a nós atribuído, refletiremos sobre as ações contrárias ao bem. Elas se ampliam e propagam, mas suas consequências são desastrosas, destrutivas, oponentes ao plano perfeito realizado por Deus.
Devido a esta oposição, o ser humano experimenta os efeitos catastróficos que povoam as gerações, resultantes das ações negativas ( ódio, ciúme, competição, vingança, desamor, egoísmo, egocentrismo, prepotência, etc.); ignorando o estabelecimento do Reino de Deus na humanidade.
Estas ações negativas, contrárias ao progresso e realização efetiva do bem, vão acumulando de modo irreversível e irrevogável os efeitos nocivos que se alastram até os confins do planeta, destruíndo e impedindo ao ser humano desfrutar da herança perfeita que Deus destinou à Humanidade.