segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fidelidade é fundamental.

"Aquele que entra pela porta é o pastor do rebanho. Quando retirou todas as suas ovelhas, caminha à frente delas e elas atrás dele; porque reconhecem sua voz. Não seguem um estranho, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos." (Jo. 10, 2.4-5 ).
Esta citação bíblica, nos apresenta a figura do pastor fiel que cuida com zelo e prudência das suas ovelhas e elas o seguem fielmente pois, sabem que somente nele, escontrarão a proteção e a tranquilidade de que necessitam. Fogem dos estranhos, pois eles representam perigo, insegurança e inspiram medo.
Jesus é o bom pastor, somos o seu precioso rebanho. Ele cuida de nós com amor, a ponto de dar a Sua própria vida, por cada um de nós.
E nós, somos como as ovelhas fiéis, que ouvem somente a voz do seu pastor? Damos atenção às vozes estranhas que ecoam pelos labirintos da vida, emboscadas ocultas, atrás de sugestivas, chamativas e atraentes situações?
Deixamo-nos atrair por vozes estranhas, desconhecidas, que propõem soluções mágicas para as dificuldades e problemas? Elas arrastam vidas preciosas para um beco sem saída.
Jesus nos exorta, através dos Seus ensinamentos à fidelidade ao Seu Amor e à Sua Presença.
Quem procura viver em Deus, acolhendo, respeitando e colocando em prática as Suas orientações, é movido e conduzido pela Sua Graça.Tudo que lhe for necessário, Deus lhe concederá por acréscimo. " Então o pai lhe disse: Filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu." (Lc. 15, 31 ).

domingo, 29 de novembro de 2009

o ato de perdoar.

A iniciativa do perdão vem de Deus, através da Sua graça. Deus misericordioso é a verdadeira fonte do perdão. A reconciliação ocorre através do dom do Espírito Santo de Deus presente em nós.
Se não perdoamos o nosso próximo, nosso coração permanecerá fechado à graça e à misericórdia de Deus.
" Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso." (Lc. 6, 36 ).
Quando permitimos a ação do Espírito Santo de Deus no nosso coração, tornamo-nos capazes de transformar a ofensa em intervenção, em favor do nosso próximo.
Através do perdão, renovamos a chance do nosso próximo, abrindo-lhe novas perspectivas, para que possa se regenerar, se corrigir do erro praticado, adquirindo uma nova expectativa, para uma vida nova.
"Ele perdoa todas as tuas culpas, cura todas as tuas doenças. Ele resgata tua vida da cova e te coroa com sua bondade e compaixão." ( Sl. 103 (102), 3-4 ).

Refletindo sobre o Natal.

"Pela entrenhável misericórdia do nosso Deus vos visitará do alto um amanhecer que ilumina os que habitam em trevas e em sombras de morte, que encaminha nossos passos por um caminho de paz." ( Lc. 1, 78-79 ).
Natal, preocupações com os presentes, lembranças dos amigos, agitação no comércio, anúncios de milhares de ofertas de consumo; a preocupação com a ceia, com as comemorações de final de ano.
As crianças, pendurando meias com pedidos de presentes para o Papai Noel, na expectativa de viver uma grande alegria. No entanto, esquecem-se de salientar, de destacar e viver o verdadeiro sentido do Natal.
É momento de alegria mas, não deve ser baseada somente na aquisição de presentes materiais. Mas, no recebimento do único e verdadeiro Presente enviado por Deus para nós: o Seu próprio Filho Jesus, a Salvação personificada, a verdadeira libertação, o sol nascente, a primícia e a concretização da Vida Eterna à aqueles que, aceitando se despojar do seu velho eu, embotado, insensibilizado, mergulhado nas faltas e pecados; reconhecendo a necessidade de se renovar, converter, renascer para uma vida nova em Jesus, abrindo-se à graça de Deus.
O verdadeiro sentido do Natal, exorta-nos a aplainar as nossas arestas, através do perdão e reconciliação, amando e abrindo-se verdadeirmente à graça de Deus, que está acima de todos os presentes e riquezas imagináveis e inimagináveis.

sábado, 28 de novembro de 2009

Cultivar a sobriedade é necessário.

" Eu chegarei logo com o pagamento, para dar a cada um o que suas obras merecem. Eu Sou o alfa e o ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim. Felizes oe que lavam suas vestes pois terão à sua disposição a árvore da vida, e entrarão na cidade pelas portas." ( Ap. 22, 12-14 ).
Atualmente, somos chamados a vivermos na sobriedade, na moderação dos atos e principalmente na vigilância para não nos desviarmos do rumo ao qual Deus nos destinou, desde o início dos tempos.
Podemos perceber, o avanço dos sinais na natureza e na humanidade. Frequentemente emergem, manifestam-se situações que causam impactos profundos na população, devido ao grau de violência apresentados, que reflete o desamor, o egoísmo e a falta de humanidade nas pessoas; transgredindo preceitos religiosos, se envolvem em ações pecaminosas e caminham em direção ao abismo eterno.
" Ficarão fora os sodomitas, feiticeiros, fornicadores, asassinos, idólatras, os que amam e praticam a mentira."
( Ap. 22,15 ).
Sejamos portanto sóbrios, atentos, com o nosso coração sempre voltado para o perdão, numa busca incansável pela conversão, através do arrependimento sincero dos pecados cometidos, assim como, das omissões, das vezes que não aproveitamos as ocasiões para fazermos o bem. Fiquemos sempre atentos e perseverantes na oração, para não caírmos nas redes enganosas, espalhadas no mundo, que conduzem à perdição eterna.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Espírito da Verdade.

" Então, Eu pedirei ao Pai, e ele dará a vocês outro Advogado, para que permaneça com vocês para sempre. Ele é o Espírito da Verdade, que o mundo não pode acolher, porque não o vê nem o conhece. Vocês o conhecem, porque Ele mora com vocês, e estará com vocês." ( Jo. 14, 16-17 ).
Deus, está presente em nós, através de Espírito da Verdade que é o Espírito Santo. Ele nos capacita com a Sabedoria Divina, que difere, distingue-se do conhecimento que o mundo nos apresenta.
Estamos direcionados à uma importante conclusão: Deus habita em nós, somos o Seu Templo e à Ele pertencemos. Daí, a importância e a necessidade de procurarmos agir corretamente, vivendo na prática das virtudes, respeitando-nos e ao nosso próximo, procurando dignificar cada vez mais a morada Divina; na consciência da grande responsabilidade à nós atribuída, perante nós mesmos e diante de Deus.

É importante contemporizar.

Contemporizar é ser flexível com as situações, acomodar-se facilmente às circunstâncias, possibilitando a aceitação do novo, enriquecendo a bagagem de experiências.
Sendo flexíveis, não nos apegamos a uma possibilidade apenas, mas, ao que a vida nos propõe, à situações novas, procurando-nos adequar ao momento pois, todas as circunstâncias que ocorrem, são bases para novos aprendizados e aperfeiçoamentos.
Contemporizar é também ser tolerante, admitir e respeitar idéias diferentes. Esse procedimento contribui significativamente para a diversidade de experiências e conhecimentos que adquirimos, quando não estamos centrados apenas em nossas idéias, mas, admitimos receber outros conhecimentos e informações.
Agindo com flexibilidade e tolerância, estaremos efetuando uma conexão, uma relação lógica entre os conhecimentos adquiridos, ampliando o nosso desenvolvimento e aperfeiçoamento.

A fé na prática.

Ter fé é acreditar, ter confiança absoluta; porém, não basta apenas acreditar e demonstrar a fé através das palavras, é necessário vivenciar a fé na prática. As atitudes e as ações, comprovam o verdadeiro teor da crença que possuímos.
Pronunciar palavras bonitas sobre Deus, não salva nem justifica ninguém. As atitudes e as ações além de comprovarem uma fé verdadeira, através da prática, falam mais alto do que as palavras pois, uma fé vivida concretamente é um forte testemunho de vida, convincente e inabalável.
" Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor; entrará no Reino do Céu. Só entrará aquele que põe em prática a vontade do Meu Pai, que está no Céu." ( Mt. 7, 21 ).
Deus espera este modo de proceder da nossa parte; seguir os Seus ensinamentos e colocá-los em prática; ser como lâmpada acesa a iluminar o ambiente no mundo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Circunstâncias.

O contexto, o momento, a ocasião, definem o sentido da palavra circunstância. A vida é uma vitrine de circunstâncias variadas, numa difusão, numa propagação constante de situações, acompanhadas pelas emoções.
Este é o cenário onde ocorrem as circunstâncias, os momentos que marcam a nossa vida de maneira agradável, positiva ou não.
Através das nossas atitudes, podemos modificar o desenrolar destas circunstâncias; portanto, a presença e a importância da responsabilidade diante das atitudes e ações é necessária, para a obtenção de resultados favoráveis à promoção do bem- estar individual e coletivo, assim como, o encaminhamento ao progresso e à realização dos objetivos aos quais nos intencionamos resolver, da maneira mais correta possível.

Reflexão sobre o juramento.

Entendemos por juramento, uma afirmação ou promessa solene, pela qual se obriga a dizer a verdade. É um compromisso solene. Para endossar aquilo que afirma, dar crédito ao que é tansmitido; as pessoas tem o hábito de recorrer ao juramento, em qualquer circunstância.
Por intermédio desta reflexão, notaremos que este procedimento não é correto.
" Eu, porém lhes digo: não jurem de modo algum; nem pelo Céu porque é o trono de Deus, nem pela Terra porque é o suporte onde Ele apóia os pés." ( Mt. 5, 34-35 a ).
É suficiente, as pessoas depositarem fé no "sim" ou no "não". Estas duas palavras são precisas, objetivas e de sentido claro. Ditas com sinceridade e seriedade, não necessitam ser complementadas pelo juramento. Assim, percebemos que, utilizar o juramento é muito sério e Jesus desaprova esta prática.
"Não jure nem mesmo pela sua própria cabeça, porque você não pode fazer um só fio ficar branco ou preto. Diga apenas "sim" quando é sim e "não" quando é não. O que você disser além disso, vem do maligno."
( Mt.5,36-37 ).

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Soerguimento.

O ato de soerguer, tornar a erguer-se, recobrando a solidez, a vitalidade e renovando a força, é fundamental na vida. Muitas vezes, nos encontramos sob o flagelo da dor física ou moral, das calamidades, das perdas de entes queridos, enfim, de momentos, situações difíceis que nos desestruturam emocionalmente, aniquilando as nossas defesas pessoais, levando-nos ao abatimento, proporcionando a falta de ânimo.
Nestes momentos, necessitamos nos soerguer para continuarmos na caminhada da vida. Jesus é o único que pode acalmar as tempestades, que se abatem contra nós.
A nossa fé Nele é fundamental. Observemos com atenção a seguinte citação Bíblica: " Então Jesus se levantou e ameaçou o vento e disse e disse ao mar: "Cala-se! Acalme-se!" O vento parou e tudo ficou calmo. Depois Jesus perguntou aos discípulos : " Por que vocês são tão medrosos? Vocês ainda não tem fé?" ( Mc.4, 39-40 ).

Refletindo sobre a verdade e a mentira.

A verdade, é tudo aquilo que está de acordo com o real, o que é exato, é um procedimento sincero, sem fingimento. A verdade está revelada nos ensinamentos de Jesus, através da palavra.
" Se vocês guardarem a minha palavra, vocês de fato serão meus discípulos, conhecerão a verdade, e a verdade libertará vocês." ( Jo. 8, 31b - 32 ).
Portanto, a verdade torna o homem livre. Vivendo com sinceridade e honestidade, o ser humano conquista atributos, qualidades que delinearão os seus atos, projetando, organizando de maneira correta e adequada as suas ações que, frutificarão em resultados edificantes para todos.
A mentira, afirmação de algo não verdadeiro, para iludir ou enganar alguém, aquilo que têm aparência de real, mas é uma ilusão. Suas consequências gerarão confusão, provocarão desentendimentos, relacionamentos inconsistentes, centrados na incoerência, baseados na falta de firmeza moral nas opiniões, assim como nas atitudes.
"Quem é de Deus ouve as palavras de Deus. Vocês porém, não ouvem porque vocês não são de Deus."
( Jo 8, 47 ).
Jesus se dirige à aqueles que preferem viver a mentira, baseando nela os seus atos. Portanto, enquanto a verdade liberta, a mentira escraviza.
Quem é de Deus, esforça-se em viver na verdade; enquanto que, aqueles que se deixam escravizar pela mentira, não pertencem à Deus.

A fé nos momentos difíceis.

Quando tudo está bem, trancorrendo com tranquilidade, sob controle, é fácil afirmar com convicção que temos fé. No entanto, quando a situação começa a se tornar difícil, a tendência é vacilar e nos deixar dominar pelo medo, pela dúvida que enfraquece o poder da fé; tornando-nos vulneráveis, derrotados.
Observemos a seguinte citação Bíblia: "Jesus respondeu: Venha. Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, ficou com medo quando sentiu o vento e, começando a afundar gritou: Senhor, salva-me! Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro e lhe disse: "Homem fraco na fé, por que você duvidou?" ( Mt. 14, 29-31 ).

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A atinência na atualidade.

Nesta reflexão, a atinência, isto é, aquilo que diz respeito a todos nós, refere-se à situação que atravessamos diariamente no mundo.
É fundamental que tenhamos em mente aquilo que acontece, que diz respeito a todos. Portanto, é necessária a nossa colaboração e participação efetiva, no sentido de atenuar, tentar minimizar os efeitos nocivos que se apresentam no nosso planeta.
Se, cada pessoa se conscientizar da importância da sua participação, no sentido de respeitar a natureza, colaborar de maneira possível, valorizar, dignificar a vida, desde a sua concepção pois, ela é dom de Deus e não cabe a nós, deliberar, decidir sobre ela.
Torna-se necessário, a aquisição de uma consciência responsável, empenhada na dignidade, voltada para o bem-estar geral.

Refletindo o sentido humanitário.

Esta reflexão se destina à importância que damos ao sentido humanitário na nossa vida. Através da prática da caridade e da solidariedade, vamos adquirindo o humanitarismo, amor à humanidade, que nos liberta do egoísmo, do viver no apego excessivo aos próprios interêsses, sem considerção pelos alheios.
Humanizar é tornar-se benévolo, favorável, tolerável, benfazejo, sensível, compreensivo, enfim, mais sociável. Este procedimento tende a propiciar condições benéficas à nossa vida. Pois, o amor é a fonte inesgotável que jorra através dos corações, sustentando a vida e dando continuidade ao mundo.
Deus, o centro da vida, o amor personificado, nos instrui através da Palavra, e nos exorta a vivermos no amor, propagando e defendendo a vida, praticando a caridade, desenvolvendo o sentido humanitário na nossa existência.
"Deus falou a Moisés: Eu Sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Ora, Ele não é Deus de mortos, mas de vivos!" ( Mc. 12, 26 b. 27 a ).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Passar para a ação.

Refletiremos agora sobre as duas possibilidades resultantes das ações tomadas no nosso cotidiano:
1ª Ação: Colocar em prática as palavras de Jesus na nossa vida. Procurar vivê-las na sinceridade e simplicidade de coração. É uma atitude prudente.
" Portanto, quem ouve essas minhas palavras e as põe em prática, é como o homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha." ( Mt. 7, 24-25 ).
2ª Ação: Ouvir as palavras de Jesus, achá-las bonitas, se entusiasmar, mas não colocá-las em prática, ficar somente na parte teórica. É viver sem alicerce, sem solidez, quando sobrevierem as dificuldades, não conseguiremos nos sobrepor a elas.
" Por outro lado, quem ouve essas minhas palavras e não as põe em prática, é como o homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, e a casa caiu, e a sua ruína foi completa." ( Mt. 7, 26-27 ).

Predestinados à felicidade.

Somos predestinados, escolhidos por Deus, para participarmos da verdadeira felicidade. Mas, precisamos dar o nosso "sim" ao projeto de vida que Deus nos coloca.
Este projeto basea-se no cumprimento dos mandamentos, orientações procedentes da Sabedoria Divina, cuja finalidade é nortear o procedimento humano.
Nem sempre o pensamento humano está de acordo com o pensamento de Deus. Os valores centrais divergem em muitos aspectos. Aquilo que muitas vezes é imprescindível ao homem, é dispensável ou secundário na concepção Divina.
Para que o homem possa adentrar os portais da verdadeira felicidade e realização humana, precisa moldar suas atitudes e ações à luz das orientações contidas no decálogo, nos mandamentos da Lei Divina.
Neles, estão contidos todos os elementos necessários, para que o ser humano possa atingir o patamar superior na sua vida e alcançar o objetivo mais almejado; o da felicidade.
Não a satisfação limitada, com prazo de vencimento que as coisas do mundo oferecem, mas o contentamento e realização plena que existirão infinitamente.

domingo, 22 de novembro de 2009

Sabedoria e temor de Deus.

A sabedoria, grande conhecimento, prudência, cautela e sensatez.
O temor, sentimento de reverência, respeito ao sagrado.
Assim, devemos nos dirigir à Deus, com todo o respeito e reverência, cumprindo a Sua Lei. Mesmo demonstrando através de uma boa conduta que a pessoa age na modéstia da sensatez, mas possuíndo no seu interior, sentimentos de inveja e rivalidade, engana-se contra a verdade. Pois, estes sentimentos, são a origem de toda a espécie de desordem e maldade.
Na sabedoria autêntica, a sensatez, isto é, a prudência é pacífica, dócil, piedosa e verdadeira. O seu resultado portanto, semea a paz. Esta é a sabedoria autêntica, a Sabedoria Divina.
"Respeitar o Senhor é síntese da sabedoria, cumprir Sua Lei é toda Sabedoria. Não é sabedoria ser experiente na maldade, não é prudência a deliberação dos perversos. É melhor o pouco inteligente que respeita o Senhor que o muito inteligente que viola a Lei." ( Eclo. 19, 20.22.24 ).
A verdadeira Sabedoria se resume no respeito à Deus e no cumprimento da Sua Lei. Pois, é da Lei Divina que emana a verdadeira vida e a paz definitiva.

Docilidade.

Ser dócil, é deixar-se guiar, fácil de ser ensinado e conduzido. A docilidade é uma grande aliada na aquisição da sabedoria. Quando aceitamos conselhos das pessoas mais experientes sobre a vida, estamos adquirindo uma nobre bagagem de conhecimentos. Eles servirão para nos orientar e posicionar adequadamente diante dos desafios que a vida nos apresenta.
Deixar-se conduzir pelos conselhos bons e edificantes, é como erguer um edifício em bases sólidas. A nossa estrutura de vida vai se fortalecendo e adquirindo a consistência, a solidez necessária para ser bem sucedida.
" Não desprezes as histórias dos anciãos que eles escutaram de seus pais; porque deles receberás prudência, para saberes responder quando for necessário." ( Eclo. 8, 9 ).
Assim, aprendendo a agir com prudência, cautela, comedimento; conquistaremos uma vida equilibrada e harmoniosa, seguindo este caminho.

sábado, 21 de novembro de 2009

A mensagem da reconciliação.

Após termos conhecido Jesus, através da Sua Vida, Morte e Ressurreição por intermédio da Sagrada Escritura, não somos mais os mesmos. Vivenciamos uma vida nova, restaurada e renovada por Deus.
Os caminhos que o mundo apresenta, não são mais significativos como antes. Buscamos algo mais espiritualizado e profundo para a nossa vida.
Caminhamos para uma realização que supera os limites do mundo. Desejamos uma sabedoria que ilumina, instrui e edifica verdadeiramente, procuramos-a, deixando nossos caminhos tortuosos e obscuros para trás.O verdadeiro sentido em Jesus vai nos renovando, deixando-nos iluminar pela Luz Redentora que nos conduz à vida em plenitude.
"Se alguém é cristão, é criatura nova. O que era antigo passou, chegou o novo. E tudo é obra de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação." ( 2 Cor.5, 17-18 ).
Este é o caminho que nos conduz à verdadeira Salvação e Vida Eterna.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Arbitrariedade.

O arbítrio, resolução que depende só da vontade, precisa ser analisado e refletido antes da sua realização.
Agir por impulso, nem sempre conduz a resultados satisfatórios e esperados, podendo originar a imprudência, causando situações indesejáveis.
Portanto, utilizar o arbítrio, nos leva a encarar com responsabilidade os resultados subsequentes, assumindo-os com maturidade.
Agir de forma arbitrária, requer uma consciência lúcida, coerente, respeitosa e responsável. O senso, sentido de equilíbrio, é fundamental também neste caso pois, estabelece uma estabilidade mental e emocional, fazendo com que a pessoa haja com prudência.
A vontade portanto, é importante; mas deve sempre vir acompanhada do bom senso.

Renovando a nossa conduta.

A atitude de refletir sobre os nossos próprios atos e analisar periodicamente a nossa vida, é uma tarefa necessária para não agirmos na incongruência, na inconveniência. Quando paramos, meio a agitação do cotidiano, temos a chance de avançar, melhorar e corrigir algo que ainda não esteja coerente na nossa conduta.
A tendência é renovar o modo de agir, adequando-o ao conhecimento contínuo que adquirimos sob a orientação Divina através da Palavra. Ela, nos forma mediante os valores apresentados, que nos conduzem à autenticidade e à perfeição.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A relevância das boas ações.

As boas ações, têm um grande valor, são essenciais para manter a estabilidade, o equilíbrio e a coerência nas atitudes da vida. Elas visam um desenvolvimento dinâmico e eficaz em todas as áreas; valorizam aspectos fundamentais baseados no respeito mútuo, na dignidade e na honestidade.
As boa ações são relevantes, de grande valor. Constituem uma base sólida, gerando bons frutos que se multiplicam, à medida em que são reforçados na prática e na observância constante e contínua das boas ações, visando sempre o bem, o desenvolvimento e o progresso.
Ao contrário, as más ações geram situações que tem por consequência o desnorteamento, o desarvoramento.
Elas são contrárias a tudo o que se refere ao bem, ao desenvolvimento e ao progresso. Interrompem a linha de proressão, isto é, da ação de progredir e evoluir na vida.

As chaves da oração.

Muitas vezes, ouvimos dizer que as pessoas rezam de todas as maneiras e não conseguem alcançar a realização dos seus pedidos. Proponho o seguinte questionamento: Será que elas estão utilizando as chaves adequadas de oração? Reflitamos sobre a seguinte citação bíblica: "Jesus disse para eles: Tenham fé em Deus. É por isso que Eu digo a vocês: tudo o que vocês pedirem na oração, acreditem que já o receberam, e assim será. Quando vocês estiverem rezando, perdoem tudo o que tiverem contra alguém, para que o Pai de vocês que está no céu também perdoe os pecados de vocês." ( Mc. 11, 22.24-25 ).
Aqui Jesus nos apresenta as chaves necessárias, para que a oração seja eficaz, para que produza o efeito esperado.
A e o perdão. A fé, confiança absoluta, representa a chave geral, sem a qual, nada pode ser alcançado.
O perdão, liberta a pessoa de culpas e erros, renovando-lhe as chances de melhorar, se corrigir, de efetuar uma conversão significativa na vida, abrindo-se às graças de Deus.
O perdão é uma renovação, é como se apresentássemos à pessoa a qual perdoamos, uma folha em branco, representando a oportunidade renovada, para que ela mude o rumo da sua vida. Ali, ela registrará novos e adequados procedimentos.
Toda vez ao perdoarmos, recebemos também o perdão Divino, adquirimos então uma nova chance para edificarmos nossa vida, corrigindo, alicerçando-a em valores novos e corretos, que nos conduzirão efetivamente ao aperfeiçoamento gradativo que se realizará no decorrer da nossa existência.

Talentos.

Todo ser humano, por mais simples, possue dons especiais chamados talentos, habilidades. Estes talentos são confiados por Deus a cada pessoa, para que durante o decorrer da vida, possam ser desenvolvidos e colocados em prática, em benefício da comunidade. Uns receberam mais talentos e a tarefa de multiplicá-los.
Aqueles que receberam menos, também têm a mesma missão, de acordo com a sua capacidade. O importante é não reter estes talentos. É necessário colocá-los em ação, fazendo com que frutifiquem, proporcionando benefícios a muitos.
"O empregado que havia recebido cinco talentos, entregou-lhe mais cinco dizendo: Senhor, tu me entregaste cinco talentos, aqui estão mais cinco que lucrei. Chegou também o que havia recebido dois talentos e disse: Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei. Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento e disse; Senhor, eu sei que tu és um homem severo pois colhes onde não plantaste, e recolhes onde não semeaste. Por isso fiquei com medo, e escondi o teu talento no chão. Aqui tem o que te pertence. ( Mt. 25, 20.22,24-25 ).
Concluíndo: Aquele que recebeu muitos talentos e os multiplicou durante a sua vida, sendo fiel à Deus, receberá ainda mais, terá em abundância. Mas, aquele que nada produziu, que ocultou seu talento, acabou por perdê-lo, ficando distante de Deus.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O valor da consciência.

Consciência é a compreensão que se tem da própria existência; é o conhecimento, o discernimento; é o sentido da responsabilidade, do dever.
Uma pessoa de consciência, tem dignidade é honrada. Mediante a consciência, buscamos sempre direcionar os nossos atos, da melhor forma possível pois, caso contrário, sentiremos nossa consciência pesar e experimentaremos o sentido de inadequação, isto é, da inconveniência para conosco mesmo.
Portanto, agir com consciência é saber o que estamos fazendo. Daí a responsabilidade, a capacidade que possuímos de responder pelos próprios atos e deliberações, decisões tomadas após reflexão e mediante nossa decisão.
Edificando nossa vida, com base na nossa consciência e alicerçada na Sabedoria Divina, começaremos a ter consciência do Reino de Deus que estará despontando na nossa vida.

A incumbência em relação aos limites.

A incumbência, a atribuição da responsabilidade em relação aos limites é muito importante, é na formação do ser humano, para que ele se desenvolva no equilíbrio e no comedimento, isto é, na moderação, na sobriedade e na prudência.
Se não atribuírmos limites aos nossos atos e decisões, não chegaremos a um bom têrmo, um conteúdo, um resultado satisfatório.
A limitação, fixação de limites, ação de restringir o seu efeito é necessária; conter ímpetos, impulsos que nem sempre geram bons resultados, adequados às situações às quais se propõe.
A moderação, ato de adequar à limites justos ou convenientes, mantendo o auto-controle é fundamental no nosso cotidiano. É uma prática saudável e producente, que conduz sempre à realizações bem sucedidas.

Mais felizes.

Compreendemos por felicidade, a satisfação, o contentamento, o bom êxito, o sucesso, as congratulações. São sentimentos agradáveis e desejáveis. Uma pessoa feliz é contente, próspera, abençoada, bendita e protegida.
Todos nós, estamos destinados à esta felicidade mas, precisamos utilizar os meios corretos para alcançarmos esta finalidade.
" Mais felizes são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática." (Lc. 11, 28 ).
As palavras de Deus, encerram, contém em si as sementes de vida, prosperidade, alegria e proteção. Mas, como é do nosso conhecimento, não basta apenas ter a semente, ouvir a Palavra de Deus; é necessário plantar esta semente em terra fértil, preparada.
Assim, precisamos ser esta terra, pronta a receber a semente da Palavra de Deus. Ela, somente dará frutos, se a colocarmos em prática, se começarmos a viver realmente aquilo que diz a Palavra. Então, finalmente seremos mais felizes.

Na esperança da conversão.

Todos nós estamos a caminho na longa jornada da vida. A cada dia, nos enriquecemos de novas experiências e aprendizados. O objetivo visa, um aperfeiçoamento gradual e contínuo, no sentido de edificar, complementar e corrigir a nossa conduta, quando se fizer necessário.
Esta citação bíblica nos auxiliará nesta reflexão:
" Então disse o agricultor: - Olhe! Hoje faz três anos que venho buscar figos nesta figueira, e não encontro nada! Corte-a. Ela só fica aí esgotando a terra. Mas o agricultor respondeu: - Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e pôr adubo. Quem sabe, no futuro ela dará fruto! Se não der, então a cortarás."
( Lc. 13, 7-9 ).
Na Sua Misericórdia e amor para conosco, Deus nos concede várias oportunidades para melhorarmos, nos corrigirmos e convertermos ao verdadeiro caminho apresentado por Ele, através de Jesus.
Deus nos criou, para a verdadeira felicidade mas, depende de nós, acolhermos esta dádiva na nossa vida, tão amorosamente destinada por Ele, à cada um de nós.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O centro da vida.

A vida deve ter objetivo, uma meta definida ou pré-estabelecida para que haja uma direção a ser seguida, uma sabedoria que ilumine a mente e estruture o coração.
Destacaremos para nossa reflexão, aquilo que representa a parte central, a mais importante da nossa existência.
No ápice da vida estão dois mandamentos fundamentais: "Ame ao Senhor seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todo o seu entendimento e com toda a sua força. Ame o seu próximo como a si mesmo." ( Mc. 12, 30-31 ).
Amando a Deus, de todo o coração e ao próximo como a si mesmo, respeitando os limites, atuando na dignidade e na coerência, é o fundamental.
Os demais fatores serão decorrentes desta ação, que encerra em si, uma sabedoria infinita e ilimitada pois, nestes dois mandamentos é encontrada a essência, o centro da vida.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Viver na fé e na confiança em Deus.

Inúmeras vezes, nos vemos cercados por situações diversas, entre a quais, algumas consideradas impossíveis quanto à sua solução, através dos recursos humanos.
"Jesus disse: As coisas impossíveis para os homens são possíveis para Deus." ( Lc. 18, 27 ). Esta é a nossa fé; depositar em Deus com toda a confiança a nossa esperança. Pois, somente Ele é o Deus do impossível, não existem barreiras nem obstáculos diante Dele.
Portanto, seus ensinamentos através de Jesus, são com bússola a orientar as nossa vidas, conduzindo-nos e direcionando-nos ao rumo correto, que nos conduzirá à plena realização e salvação.
Assim, nos casos difíceis e irreversíveis, onde tudo parece perdido, devemos nos ater à fé e à confiança absoluta em Deus que, tudo pode realizar.

Ouvir a Palavra de Jesus, é necessário.

Atualmente, nossa vida é formada por uma sequência contínua de dias cheios de atividades corridas, repletos de preocupações e pontilhados pelas dificuldades.
Mediante esta realidade, a tendência que impera é a de nos dedicarmos à este tipo de preocupação que, acaba por tomar toda a nossa atenção.
" O Senhor, porém respondeu: Marta, Marta! Você se preocupa e anda agitada com muitas coisas, porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada." ( Lc. 10, 41-42 ).
Porém, não podemos nos esquecer de que a vida não pode estar baseada somente em coisas e preocupações materiais. Acabamos nos esquecendo e, muitas vezes colocando de lado o ato de ouvir a Palavra de Deus que nos direciona, ampara e alimenta espiritualmente pois, nem só de pão vive o homem mas, de toda Palavra que procede de Deus, conforme Jesus nos afirma no Evangelho.

sábado, 14 de novembro de 2009

Jesus liberta pela raiz.

Muitas vezes, pedimos à Jesus a cura de uma doença física. Aguardamos e percebemos que ela demora a acontecer. Mas, não conseguimos notar que, em alguns casos, Jesus cura primeiro o interior da pessoa, liberta-a de uma doença pior que a doença física: a doença espiritual.
De posse da cura espiritual, a cura física acaba se realizando como uma consequência natural da libertação interior profunda.
"Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: Homem, seus pecados estão perdoados." ( Lc. 5, 20 ).
Isso significa que Jesus priorizou a cura espiritual, libertando o homem do peso e dos danos provocados pelos pecados, na sua parte espiritual e consequentemente na física. Em seguida Jesus ordenou: " Levante-se, pegue a sua cama, e volte para casa." ( Lc. 5, 24 b ).
Quando ocorre a libertação espiritual na vida da pessoa, a cura física passa a ser uma consequência desta libertação; assim, a pessoa vai alcançando a cura completa.

A busca fundamental.

"Por isso é que eu lhes digo: não fiquem preocupados com a vida, com o que comer; nem com o que vestir. Afinal, a vida não vale mais do que a comida? E o corpo não vale mais do que a roupa?" ( Mt. 6, 25 ).
Fomos criados por Deus e Ele destinou-nos todos os cuidados necessários para que pudêssemos viver na Sua Graça, sem nos preocuparmos demasiadamente com as coisas materiais e temporais.
" Os pagãos é que ficam procurando essas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso. Pelo contrário, em primeiro lugar busquem o Reino de Deus e a Sua Justiça, e Deus dará a vocês em acréscimo todas essas coisas." ( Mt. 6, 32-33 ).
Portanto, basta procurarmos estruturar nossa vida no alicerce baseado nos Valores Divinos, sobre a justiça, a fé e a caridade, que representam as pilastras do Reino de Deus aqui na Terra.
As demais necessidades, nos serão supridas, preenchidas por Deus, a quem pertence o controle de tudo o que existe, na Terra e no Universo.

Gestos de amor, passos para a eternidade.

Esta reflexão está direcionada à importância ilimitada que é atribuída os pequenos gestos de amor, no nosso cotidiano. Cada gesto de amor verdadeiro, constitui um degrau na escadaria que conduz à eternidade plena, junto de Deus. Estes gestos são direcionados à todos que passarem pela nossa vida; não importando a idade, a classe social nem o grau de instrução, de conhecimento.
"Quem der, ainda que seja apenas um copo de água a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, eu garanto a vocês, não perderá a sua recompensa." (Mt. 10, 42 ).
Cada vez que fizermos um gesto de amor e caridade, estaremos em Deus que é a nossa recompensa.
Seguindo nossa caminhada e procurando enriquecê-la com estes gestos, estamos a partir de agora, edificando nossa vida futura, alicerçada no amor e estruturada em Deus.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Objetividade.

A objetividade é necessária a tudo o que pretendemos realizar. Ela nos conduz a objetivar a concretizar as nossas intenções, os nossos objetivos. Diante do pré-estabelecimento daquilo que queremos pôr em prática, é possível determinar antecipadamente o ideal ou meta que se pretende atingir.
Sem esta atitude é impossível ser bem sucedido nos objetivos aos quais nos propomos realizar.

Piedade.

Ter piedade é ter solidariedade para com a dor alheia, é ter compaixão. Este sentimento representa um nível mais elevado no desprendimento pessoal. A pessoa é capaz de descentralizar a atenção de si mesma, direcionando-a ao seu próximo, preocupando-se com a situação que ele está atravessando, no intuito de auxiliá-lo. É neste clima que a paz se desenrola, num convívio ameno cordial e pacífico.
Essa situação, leva a um intercâmbio de compreensão e solidariedade, que resultarão em benefícios emocionais à ambas as partes.
Estas, circunstâncias levam à generosidade, à benevolência.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Franqueza e sinceridade.

Ser sincero,franco é exprimir-se sem enganar ou disfarçar pensamentos ou sentimentos, sem fingimento, ser verdadeiro, afetuoso e cordial.
A sinceridade resulta em resultados edificantes e construtivos. Conduz à ordem e promove o equilíbrio tão necessário para a aquisição da harmonia que gera a paz.
O bom entendimento entre as pessoas se alicerça na franqueza e confiança mútuas. A verdade, está sempre de acordo com o real e com a exatidão no relato das situações e das circunstâncias.
Estes valores não devem entrar em desuso, precisam ser incentivados e propagados nesta e nas futuras gerações, para que a vida possa transcorrer da melhor maneira possível.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Descrença.

Descrença é a falta de crença, é a desconfiança, falta de religiosidade, é a ausência da tendência de incorporar ensinamentos religiosos à forma de pensar e agir, assim como, da devoção, dedicação e afeto.
Para viver, é necessário ter um parâmetro, uma variável à qual se atribui um valor e, por seu intermédio se define outros valores.
No caso da descrença, viver se torna um ato monótono, sem graça, valor e objetivo. A crença, assim como a fé, são fatores predominantes e indispensáveis em todas as situações que a vida nos apresenta.
Muitas vezes, o nível elevado de dificuldades durante a vida, pode levar à descrença se, a pessoa não estiver bem estruturada e fundamentada na fé em Deus, portando o coração cheio de esperança.

É preciso solidarizar.

Existe, uma necessidade crescente do ato de solidarizar, tornar-se solidário para com o próximo. Há uma tendência crescente e progressiva nos tempos atuais, direcionada rumo ao individualismo; a considerar apenas os valores e os interêsses individuais.
Vivemos inseridos numa comunidade, assim, torna-se necessário e indispensável a promoção de um convívio mútuo, ter participação, compartilhar, na ação de fazer algo para o bem comum.
Ninguém cresce nem se desenvolve sozinho, baseado somente em seus esforços e méritos individuais. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, cuja natureza é una e trina. Portanto, a solidariedade, o respeito, a cooperação e a solicitude são procedimentos básicos para promover condições necessárias ao estabelecimento de um convívio pacífico e harmonioso, no âmago familiar e na sociedade.

O inefável e inenarável.

Não podemos descrever por causa de sua grandeza, o inefável poder de Deus. É inenarável e incrível, não pode ser relatado.
O ser humano, na sua limitada concepção de conhecimentos, não consegue descrever, nem exprimir através das palavras, o ilimitado e infinito amor e poder de Deus.
Devido à sua crescente preocupação com a parte material, o homem direciona suas energias e conhecimento adquiridos neste sentido, afasta-se do seu lado espiritual, menospreza esta área, diminue-lhe o valor que deveria ser atribuído.
É preciso portanto, renascer, mas renascer no espírito. Valorizar, dar prioridade ao conhecimento de Deus, através de um desenvolvimento crescente e contínuo. Na verdade, é a parte espiritual que sustenta o ser humano.
Precisamos buscar o sustento espiritual. Jesus é o nosso alimento e o nosso alento, nos restaura e revigora. Seguindo este caminho, estaremos sempre junto de Deus, participando desde já, do seu mistério inefável e inenarável.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A pedra rejeitada pelos arquitetos.

" Ele é a pedra rejeitada por vós, os arquitetos, que se converteu em pedra angular. Nenhum outro pode proporcionar a salvação; não há outro nome sob o céu, concedido aos homens, que possa salvar-nos."
( At. 4, 11-12 ).
Na nossa existência, Jesus é a presença fundamental, decisiva e salvífica. Nele e através Dele, nos libertamos das consequências drásticas, resultantes da ação do pecado em nós.
Em Jesus, somos libertos da escravidão, do jugo, da sujeição, da submissão, do domínio moral, das trevas.
" Eu sou a luz do mundo, quem me segue não caminhará em trevas, mas terá a luz da vida." ( Jo. 8,12 ).
Somente em Jesus, experimentamos o verdadeiro sentido da vida, caminhando com Ele, mergulhando na Sua Luz, vivendo na verdade e propagando o amor.
De nada adianta, termos uma bela obra de arte, formada por pedras diversas se, falta a pedra angular, que determina o acabamento da obra.
Assim pois, de nada adianta edificarmos nossa vida sem o fundamento principal que determinará o acabamento final e decisivo; somente Jesus, que os homens rejeitaram pode nos conduzir à libertação e à salvação eterna.

Gratidão.

Ser grato, agradecido, nos proporciona uma agradável sensação de bem estar. É gratificante e meritório, uma qualidade valorosa, um merecimento.
Reconhecer, é uma atitude que demonstra maturidade interior, uma capacidade de partilhar um bom sentimento adquirido.
Recebemos sempre incontáveis benefícios e infinitas dádivas de Deus na nossa vida mas, será que nos lembramos de demonstrar nossa gratidão?
Será que o nosso coração pulsa envolto de agradecimento e louvor?
Somos gratos para com o nosso próximo? Ou queremos simplesmente receber agradecimentos, nos vangloriar?
Os questionamentos são necessários pois nos auxiliam no auto-conhecimento, no intento de nos ajudar e orientar, naquilo que pretendemos ser e fazer.

O coração intransigente e o coração liberal.

Refletiremos nesta oportunidade, sobre o coração intransigente, no qual impera a falta de compreensão, e a intolerância. É austero, possue um caráter severo, dificultando a manifestação do seu lado humano e sentimental.
É também denominado coração de pedra pois, resiste à abertura, ao amor e à ternura, não se pemite sentir, expandir nem demonstrar ou partilhar estes sentimentos. Procura ocultar-se atrás da rigidez, da severidade de princípios e opiniões pois, desta forma sente-se protegido e inatingível.
Cria assim, sua própria redoma, baseada na proteção excessiva de si mesmo.
Jesus nos exorta a termos um coração de carne, sensível, amável, caridoso e afetuoso para com o próximo.
Pois, somente assim, poderão ser lançados na humanidade, alicerces que estruturarão um mundo de amor e paz, baseado na solidariedade e na partilha.
Se isso se tornar real, poderemos então nos considerar concidadãos do Reino de Deus, que estará começando a se manifestar a partir deste mundo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Preservar a originalidade.

O original provém da origem, inédito, tem caráter próprio, não imita. É proveniente do singular, originou-se do plano específico que Deus utilizou na constituição de cada ser humano.
Na verdade, as impressões digitais comprovam que não existem dois seres humanos iguais. De posse desta afirmação, podemos perceber o intenso amor e respeito que Deus tem por cada um de nós, na nossa individualidade.
Assim, coloco em reflexão o seguinte: Sabemos a importância de tudo o que é original. Tem um valor específico. Nos dias atuais, somos estimulados, sugestionados (a adquirirmos o carro do ano, a roupa de grife que está na moda, imitar os famosos, etc.) a não sermos originais, a vivermos à sombra dos outros, que aparentam ser melhores do que nós, a nos anularmos.
Essa tendência influencia as pessoas através da mídia no sentido de igualar-lhes as reações e a conduta, resultando na massificação.
Cabe a cada um de nós, mediante uma reflexão consciente, escolhermos o sentido ao qual direcionaremos os rumos da nossa vida.

Conhecer a Deus é justiça perfeita.

"Mas Tu, Deus nosso és bom e fiel, tens muita paciência e governas o universo com misericórdia. Conhecer-Te é justiça perfeita e acatar teu poder é a raiz da imortalidade." ( Sb. 15, 1.3 ).
Dirijamos a nossa presente reflexão à "Aquele que é", ao Deus da Vida verdadeiro e eterno, ao qual tudo se submete e pertence.
"Ouvi, atenção, e não sejais soberbos, pois fala o Senhor: Confessai-vos diante do Senhor vosso Deus, antes que escureça, antes que tropecem vossos pés pelos montes e à meia-luz, e se converta em trevas escuras a luz que esperais." ( Jr. 13, 15-16 ).
Vivemos no tempo da graça, onde Deus se deixa encontrar através da conversão consciente e sincera.
Se recusarmos, a noite nos envolverá e não haverá mais o alvorecer, o amanhecer.
Portanto, o tempo é precioso, não podemos desperdiçá-lo em futilidades, alimentando expectativas sem nexo, convicções vazias, baseadas nas ilusões. Precisamos efetuar, realizar uma conversão na nossa vida, direcionando-a no caminho da luz, da sabedoria, do amor e dedicação à Deus, que nos prepara um futuro, no qual estaremos plenamente saciados e conheceremos as maravilhas eternas que, superarão inteiramente todas as expectativas possíveis e imagináveis deste mundo.

Ídolos de barro.

"Um oleiro se agita amassando e amolecendo a argila; molda vasilhas para nosso uso, mas com a mesma argila modela igualmente vasilhas destinadas a fins nobres e não nobres; o oleiro decide o destino de cada uma." ( Sb. 15,7 ).
O ser humano modela, fabrica e inventa seus ídolos e, adorando-os dá a sua contribuição para a idolatria.
" Malogrando seu trabalho modela com a mesma argila um deus falso,o que pouco antes nasceu da terra, para voltar em breve para o lugar,de onde o tiraram, quando lhe reclamarem a vida emprestada." (Sb. 15,8 ).
Deus, ao criar o homem do barro, infundiu-lhe a vida, a coragem e a inspiração; portanto, o homem por si próprio é como barro, a vida lhe é emprestada. Mas, excedendo-se ao fazer e cultuar falsos deuses, apropria-se e tenta exercer aquilo que compete tão somente ao Deus Verdadeiro, sobrepondo-se à Ele.
Então, na submissão aos falsos deuses, à ganância, ao orgulho, aos lucros materiais e à si próprio, rebaixa-se abaixo do próprio barro.
Consequentemente, existimos verdadeiramente quando estamos em Deus, com Ele e Nele, assim comungamos da Fonte Verdadeira que gera a vida em plenitude; o nosso Criador e Senhor.
Portanto, a criatura jamais poderá ser maior que o seu Criador.

Ídolos de barro.

domingo, 8 de novembro de 2009

Origem da idolatria e suas consequências.

" A infidelidade provém de projetar ídolos, e sua invenção trouxe a corrupção da vida. Porque nem existiam desde o princípio nem existirão jamais; com efeito, entraram no mundo pela vaidade dos homens, e por isso têm marcado para si um fim repentino." ( Sb. 14, 12-14 ).
Entendemos por idolatria, um amor ou paixão exagerada por alguém ou algo. É um culto prestado a ídolos, que próprio ser humano estipula, convenciona, determina.
Idolatrar, ídolos ( coisas materiais, pessoas famosas,etc.) acaba por ocupar o centro da vida do homem, que deixa excluído o verdadeiro Autor da Vida, "Aquele que é", do qual poderia receber vida sem fim.
" Os justos vivem eternamente, recebem de Deus sua recompensa, o Altíssimo cuida deles." ( Sb. 5,15 ).
Os falsos deuses são condenados à morte por favorecerem a injustiça. Portanto, é necessário buscar na Sabedoria Divina a orientação para não se deixar tragar pelas ondas e apelos sugestivos que desembocam no âmago da idolatria.
"Depois não lhes bastou errar sobre o conhecimento de Deus, mas, metidos na guerra cruel da ignorância, saúdam esse males com o nome de paz." ( Sb. 14,22 ).
O conhecimento de Deus deve ser assimilado, compreendido, para que a vida possa se estruturar na verdade, na sabedoria, não possibilitando acesso para a instalação da idolatria, dos falsos valores que obstruem e degeneram as consciências humanas.
" Ai dos que chamam de bem o mal e de mal o bem, que têm as trevas como luz e a luz como trevas, e tem o amargo como doce e o doce como amargo! " ( Is. 5, 20 ).

sábado, 7 de novembro de 2009

Ser justo e sábio.

Ser justo, conforme a justiça e a razão, imparcial e íntegro, ser uma pessoa virtuosa.
"Os justos vivem eternamente, recebem de Deus sua recompensa, o Altíssimo cuida deles." ( Sb. 5, 15 ).
Todos estes atributos, revelam uma pessoa sábia, que possue a sabedoria que vêm de Deus.
"A sabedoria é radiante e não murcha, os que a amam e vêem sem dificuldade, ela própria se dá a conhecer aos que a desejam." ( Sb. 6, 12 ).
A verdadeira sabedoria nos conduz ao Reino. Ela não é privilégio exclusivo de alguns, está aberta à aqueles que a buscam e desejam.
" Meditar nela é prudência consumada, quem vigia por ela logo se vê livre de preocupações; ela própria vai de um lado a outro buscando os que a merecem; aborda-os benigna, pelos caminhos e os precede em cada pensamento." ( Sb. 6, 15 - 16 ).
Nos tempos atuais, a sabedoria do mundo se sobrepuja, se sobressai, predomina. Mas, cabe a nós refletirmos e analisarmos para podermos decidir o rumo das nossas ações; sobre qual sabedoria iremos alicerçar nossa vida, nossos projetos e realizações, assim como a nossa esperança.
Precisamos relembrar que a sabedoria do mundo é limitada e finita, ao passo que, a Sabedoria que procede de Deus, traz em si um conteúdo infinito, ilimitado e, acima de tudo Divino.
Permitamos pois, que a verdadeira Sabedoria nos conduza.

Esperança.

Esperança é um sentimento de possível realização daquilo que se deseja, confiar, ter fé em alguém ou algum objetivo é indispensável; ter a motivação necessária para seguir adiante e continuar vivendo.
Se não existir este sentimento, que impulsiona para frente, anima, aviva e desperta a pessoa fazendo com que ela adquira o entusiasmo e a alegria, a vida passa a ser um estado vegetativo.
Portanto, devemos depositar a nossa esperança em Deus, no Seu Poder e infabilidade, de onde jorram torrentes infinitas e ilimitadas de vida eterna.
Vivendo portanto, animados por esta esperança e certeza, estamos seguros de que este caminho nos conduzirá ao propósito de nossa vida: caminhar ao encontro da felicidade e da realização à nos designada e destinada por Deus. Ele nos conhece, é a nossa origem e está presente em nós. Com Ele e Nele estamos completos e plenos pois, somente em Deus podemos chegar à nossa realização.

Serenidade, mansidão e brandura.

Refletiremos sobre as vantagens e a benignidade que estes sentimentos refletem em nós e consequentemente nos nossos atos.
Num ambiente povoado de agitação e de conturbação, a serenidade e a brandura obstruem o círculo vicioso destes sentimentos contrários, promovendo, possibilitando a amenização e até a discipação dos ânimos agitados implantando a paz.
A paz é o ítem fundamental para a promoção de uma atmosfera agradável. Propicia o equilíbrio que resulta no desenvolvimento dos potenciais positivos da pessoa.
Por isso, é importante estar num estado imperturbável, não se deixando agitar por circunstâncias exteriores.
Através da implementação dessa atitude na nossa vida, isto é, colocando-a em prática, obteremos resultados satisfatórios e edificantes.
Meditemos pois seriamente sobre a eficácia destes sentimentos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

É necessário procurar progredir.

Vamos refletir sobre a necessidade de progredir na nossa vida. Através da instrução, procurar estar sempre em contato com as possibilidades de ampliação de conhecimentos, em todas as áreas pois, quem possue uma boa base de informações, certamente resolverá de modo adequado suas questões e saberá como agir nas situações que forem se apresentando no decorrer da vida.
Portanto, não podemos estacionar num determinado patamar, achando que já evoluímos o suficiente pois, cada dia da nossa vida nos acrescentará infinitas possibilidades de crescimento, as quais não podemos dispensar.

Ansiedade, seu efeito antagônico.

A ansiedade, representada pela angústia, inquietação, intranquilidade, pelo desejo premente, isto é, que exige uma solução rápida, urgente, acaba por gerar um efeito antagônico, que se opõe acentuadamente ao bom desempenho das nossas atividades e realizações.
A necessidade da calma e tranquilidade é indispensável para um procedimento harmonioso e equilibrado, cujo resultado tende a ser o melhor possível.
Refletindo melhor, chegaremos à conclusão de que tudo o que é realizado às pressas, não leva ao efeito satisfatório de uma ação. Pelo contrário, a tendência é gerar um resultado insatisfatório.
Por isso, precisamos combater a ansiedade, procurando reduzir em nós, o nível de inquietação que reflete a intranquilidade, e controlar o desejo da rapidez exagerada, na solução das situações.

O sentido da vida está em Deus.

O ser humano vive numa constante busca ao sentido da vida. Depara com inúmeras supostas soluções que parecem ser decisivas na conclusão desta procura mas, na verdade, este sentido será alcançado quando direcionado à Deus. Somos constituídos de duas naturezas: a humana e a divina.
A natureza humana tem maior relevância em nós pois se refere ao que é visível, paupável, material; à aquilo que estamos habituados a ver desde o momento do nosso nascimento.
A natureza divina, a parte espiritual do nosso ser, encontra maiores restrições para ser melhor conhecida e aprofundada.
É através dos ensinamentos, das orientações de Deus, através de Jesus, é que podemos adentrar aos mistérios da Sua Presença na nossa vida.
É necessário portanto, nos fundamentarmos, edificarmos nossos alicerces na vida, baseados nos valores que representam a justiça, a verdade, a dignidade, a solidariedade e acima de tudo a fé, na presença e na Providência Divina.

A retórica do saber.

A aquisição do saber é parte integrante na promoção do ser humano. A retórica, isto é, a arte de se expressar com desenvoltura é aperfeiçoada pela linguagem, a parte oral da expressão e pelo saber.
Diante do saber adquirido, a vida vai se desenrolando com maior objetividade, baseada no conhecimento, na prudência e na sensatez do agir.
A busca do saber é direcionada a várias áreas, entre as quais deve se destacar o saber no auto-conhecimento, no relacionamento com Deus e, no que se refere à missão à qual somos chamados a desempenhar durante a vida.
Mas, além do conhecimento, é relevante a importância da abertura na humildade e na simplicidade; fatores que permitem o acesso ao conhecimento num nível mais profundo e significativo à essência humana e divina.
Por isso, a Sagrada Escritura nos diz que o saber, a revelação mais profunda, está oculta aos olhos dos sábios e doutores pois estes, nem sempre estão alicerçados nos fatores básicos que possibilitam esta aquisição: abertura, simplicidade e pureza de coração acompanhados da humildade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A analogia das circunstâncias.

As circunstâncias ocorrem no decorrer da nossa existência. A reflexão presente, se refere à analogia destes momentos, com o intuito de propiciar uma análise da relação ou semelhança entre os fatos, uma lógica baseada nessa semelhança.
Uma conclusão vai se acrescentar ao nosso modo de observar as circunstâncias. Nada acontece por acaso.Tudo é providencial, isto é, parte da Providência Divina, são desígnios de Deus, cuja tendência é inclinar-se ao nosso favor, visando sempre o nosso bem.
Se em resposta, a nossa atitude for compatível, capaz de coexistir com esta realidade, teremos a possibilidade de nos orientarmos nas nossas decisões pois teremos um parâmetro, um critério para isso.
Se soubermos interpretar os fatos que ocorrem, aceitando que, nada acontece por acaso, nossa vida adquirirá novas perspectivas, resultando em sentimentos de esperança, que nortearão significativamente a nossa vida.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Compartilhando na partilha.

O ato de partilhar nos leva a um crescimento interior. Compartilhar nossos sentimentos, ítens materiais, dar oportunidade para que o nosso próximo se aproxime, se revele, partilhe suas experiências e expectativas.
Cria-se então uma atmosfera pacífica de convívio agradável e frutuoso pois, estamos sempre aprendendo e, ao mesmo tempo acrescentando algo à experiência do nosso próximo.
Através desta partilha mútua e contínua, vamos adquirindo e proporcionando um acervo ilimitado de experiências que enriquecem a nossa caminhada.
O gesto de compartilhar é considerado uma dádiva, uma graça do céu. Jesus nos dá o exemplo. Nos ensina a compartilhar os nossos dons, aptidões inatas que temos para realizar algo, talentos.
Assim, depende de nós a harmonia do ambiente no qual vivemos. Se colocarmos nossos dons à serviço da comunidade, a tendência será propícia ao progresso e à realização dos objetivos por todos almejados.

Refletindo o procedimento na oração.

Tudo aquilo que realizamos no nosso cotidiano, requer da nossa parte, empenho e solicitude. A eficácia provém da aplicação destes fatores no projeto que nos comprometemos realizar.
Na oração o procedimento é semelhante. É necessário nos colocarmos inicialmente na presença de Deus, nos despojando, desligando das preocupações, dos problemas que ocupam a nossa mente e, liberados na tranquilidade, usufruindo um clima de paz, direcionando a atenção para o nosso interior. Esta etapa é fundamental para que a oração, o nosso contato íntimo com Deus seja bem sucedido.
Depois, com a atenção voltada para nós, para a nossa mente, observando nossa reação: O que nos vêm à mente? Alguma lembrança, palavra, frase? Algum momento especial ou alguma pessoa? Circunstâncias vividas? Ou simplesmente nada?...
É o momento de abrir-nos à sutileza da ação de Deus em relação à nós. Ele, comunica-se conosco; através de um pensamento, uma sensação, uma recordação, circunstâncias, pessoas, acontecimentos, etc.
È necessário portanto, o nosso discernimento. O essencial é nos colocarmos na prsença de Deus e aguardarmos em silêncio. Ele proverá uma forma de comunicação para conosco.

O reino da luz.

" Ninguém vos engane com discursos vazios, por causa disso sobrevém a ira de Deus sobre os rebeldes. Não vos torneis cúmplices deles. Pois, se no passado fostes trevas, agora pelo Senhor sois luz: comportai-vos como filhos da luz. - Fruto da luz é toda bondade, justiça e verdade. Procurai discernir o que agrada ao Senhor." ( Ef. 5, 6-10 ).
Sendo frutos da luz, temos a incumbência, a missão de formalizar, de realizar nossa caminhada baseada nas qualidades que reflitam a justiça, isto é, a virtude de dar a cada um aquilo que é seu; a bondade, na qualidade de bom, agindo com benevolência e clemência; a verdade, o fundamento sólido para alicerçar todos os projetos e intenções, o princípio certo, autêntico e sincero.
Orientando nossa vida nestes valores, estaremos trilhando por vereda, rumo, direção que nos conduzirão ao progresso contínuo e crescente na nossa vida. Não somente no campo material, mas especificamente no campo espiritual. Estaremos reunindo tesouros para nossa vida na eternidade pois, esta é a promessa de Deus aos seus filhos que caminham na luz.

Reflexão sobre generosidade e mesquinhez.

Generosidade é uma qualidade de quem é generoso, que perdoa facilmente, é nobre, leal, sincero, honesto e fiel.
" O olho fornece luz para todo o corpo. Se teu olha é generoso, o corpo inteiro será luminoso; porém se é mesquinho, todo o teu corpo será tenebroso. Procura que tua fonte de luz não fique escura." (Lc. 11, 34-35 ).
A pessoa mesquinha é insignificante, avarenta, infeliz, vive em situação de miséria extrema, isenta das boas qualidades. Devido à sua maneira de proceder, não possue a luz dentro de si, ao contrário, irradia a escuridão e a penúria, isto é, a miséria. Não tem nada de bom, de edificante para partilhar com o seu próximo.
Assim, diante da reflexão que acabamos de realizar, temos os parâmetros necessários para tomarmos a nossa decisão: sermos generosos ou mesquinhos?

Segura na mão de Deus.

E necessário nos conscientizarmos de que, por mais que pareçamos sós, desamparados, abandonados, a mão de Deus se encontra estendida para nos ajudar. Ele, está presente em cada ser humano, sustentando-o, edificando-o e estruturando-o.
O que ocorre na verdade, é que a pessoa está propensa a acreditar que ela norteia os seus próprios rumos. Não é bem assim; ninguém veio à vida por si próprio. Somos derivados da Vida que está em Deus, portanto, somos seus filhos.
Deus é a nossa origem, consequentemente, somente chegaremos à nossa plenitude Nele e através Dele.
Atribuir a plena felicidade à objetos, realizações pessoais, aos projetos que sonhamos concretizar, não saciarão a necessidade crescente que habita o nosso íntimo, desde a nossa concepção. Esta necessidade, inerente ao ser humano, somente poderá ser satisfeita na integridade, quando estivermos mergulhados totalmente em Deus.

Caminhada unidirecional.

É maravilhoso observar as pessoas provenientes de várias religiões que se movem em uma única direção: no louvor à Deus, na demonstração da fraternidade, no reconhecimento e gratidão pelos benefícios recebidos.
É o desejo de Deus que está começando a se tornar realidade, está em vias de concretização. É importante as pessoas perceberem que as religiões com suas respectivas doutrinas, os princípios religiosos a serem ensinados se convergem à Deus.
Apresentam alguns pontos que divergem, conforme a religião, mas o objetivo de todas está direcionado e centralizado em Deus, para o bem; para a promoção da paz e da harmonia. Torna-se necessário porém, aparar as arestas, pequenos pontos de desentendimento e discrepância, aprimorando o verdadeiro sentido da única doutrina apresentada por Jesus Cristo que nos conduz ao Pai.
Reflitamos pois com coesão, isto é, com a coerência, a lógica de um pensamento baseado nos ensinamentos de Jesus, centrado na Sabedoria Divina.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um empreendimento ditoso.

Entendemos por empreendimento, um ato de quem assume tarefa ou responsabilidade, um projeto, uma realização.
Na nossa vida, o empreendimento mais feliz que podemos assumir, que nos dará a plena realização no campo pessoal e espiritual é o projeto que engloba, que contém em si, que abrange a nossa conversão. Este processo baseia-se no aperfeiçoamento interior evidenciando o aprimoramento, corrigindo a nossa forma de agir e de pensar.
Para isso, é importantíssimo o ato de refletir, analisar, melhorar na medida do possível o nosso procedimento em relação a nós mesmos, ao próximo e para com Deus. A realização deste empreendimento necessitará da nossa parte, uma atenção, uma dedicação específica mas, o que se deve antepor, isto é, considerar mais importante é o amor, a espontaneidade com que nos colocamos no cumprimento, na realização desta etapa a ser atingida na nossa vida.
Peçamos sempre que a nossa mente seja privilegiada, através da aquisição da Sabedoria que vêm do alto.

Perceber, escutar, atender.

Direcionemos esta reflexão sobre os nossos sentimentos e ações a respeito da percepção, isto é, da capacidade de aprender por meio dos sentidos ou da mente, do entendimento.
Não basta apenas escutarmos a Palavra, é necessário observarmos, respeitarmos e atendermos o que ela nos suscita, a aquilo que nos traz à mente, a mensagem que Deus nos comunica.
Assim, como a fé sem obras é uma fé morta, a Palavra, a mensagem se não for colocada em prática, perde o seu efeito construtivo e edificante na vida da pessoa que a ouve.
Portanto, somos chamados a viver a mensagem que está contida na Sagrada Escritura. Ela, imersa, mergulhada na Sabedoria Divina, nos apresenta o plano de Deus que propicia, tem as características necessárias para nos resgatar do pecado, das situações que nos afastam de Deus, fazendo com que o ser humano se distancie progressiamente da Fonte da Vida e mergulhe na profundidade do abismo.
Vivemos no tempo da graça, no qual Deus se deixa encontrar; através da proclamação da Palavra que nos exorta à uma mudança de vida, conformando-a ao propósito Divino.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A perspicácia e a prudência.

No nosso cotidiano, é importante desenvolvermos a perspicácia, atitude de observar bem os fatos, acontecimentos e circunstâncias; ter agudeza de espírito, isto é, sutileza de espírito.
A prudência é um fator indispensável, uma qualidade de quem age com comedimento, buscando evitar aquilo que julga errado ou danoso.
Ser prudente, agir com cautela nos estrutura na caminhada diária, levando-nos a agir corretamente. Através da prática das boas obras, passamos a brilhar como a intensidade da luz, iluminando o nosso ambiente.
" Brilhe vossa luz diante dos homens, de modo que, ao ver vossas boas obras, glorifiquem vosso Pai do Céu."
( Mt. 5, 16 ).
Assim, somos refletores da Luz, da presença de Deus no mundo onde tantas pessoas ainda aguardam o alvorecer, a manifestação do anúncio da Boa Nova que Jesus trouxe ao mundo.
" A Luz brilhou nas trevas, e as trevas não a compreenderam. A verdadeira Luz que ilumina todo homem estava vindo ao mundo. Estava no mundo, o mundo existiu por Ele, e o mundo não a reconheceu." (Jo.1,5.9.10).
Portanto, Deus conta com cada um de nós, mediante nossa capacidade, nossas condições e nossa aceitação, para sermos os portadores do anúncio do Reino de Deus, através da nossa fé, esperança e caridade; refletidos no nosso modo de agir e de viver.

Sabedoria - Reflexo da Luz Eterna.

A sabedoria, na sua definição humana é um grande conhecimento, saber, erudição, isto é, instrução vasta e variável; virtude de sábio, cujas qualidades são: a prudência e a sensatez.
Observemos agora, como se define a Sabedoria Divina: " A Sabedoria é mais móvel que qualquer movimento e, em virtude de sua pureza, atravessa e penetra tudo; porque é eflúvio do Poder Divino, emanação puríssima da Glória do Onipotente; por isso, nada imundo a ela se apega. É reflexo da Luz Eterna, espelho nítido da atividade de Deus e imagem de Sua Bondade." ( Sb. 7, 24-26 ).
Nem sempre, a sabedoria do mundo nos completa. Ela é limitada, não apresenta congruência, isto é, uma coerência tão perfeita como a Sabedoria Divina que, tudo penetra e transcende, ultrapassa os limites da experiência possível ao ser humano. Portanto, a Sabedoria Divina é adquirida na busca contínua e incessante de Deus na nossa vida. Aperfeiçoa-se em nós através da oração, contato mais específico e íntimo com Deus, que vai nos descortinando e revelando gradativamente as maravilhas contidas no Seu Mistério, na Sua Essência Eterna.

domingo, 1 de novembro de 2009

O Pão da Vida.

Para podermos nos manter vivos, precisamos de alimento, de sustento. Vamos refletir sobre um sustento diferente, que dura, dá vida e a mantém para sempre. Direcionemos a nossa atenção para a seguinte citação bíblica: " Trabalhai, não por um sustento que perece, mas por um sustento que dura e dá vida eterna; aquele que este Homem vos dará. Nêle Deus Pai pôs o seu selo. Eu sou o Pão da Vida; aquele que vem a mim, não sofrerá fome, aquele que crê em mim, não passará sede. E esta é a vontade Daquele que me enviou: Que Eu não perca nenhum dos que me confiou, mas os ressuscite no último dia." ( Jo. 27.35.39 ).
Se, na nossa vida o único sustento que buscamos é aquele que perece, material e limitado, não teremos uma esperança no horizonte do nosso futuro, pois ela se tornará finita. Mas, se acolhermos com fé a Jesus, que é o Pão Vivo que desceu do Céu, estaremos nos alimentando com o verdadeiro Pão da Vida, aquele que nos sustenta, sacia e completa verdadeiramente. Torna a nossa vida eterna, através da Sua Ressurreição.
Jesus é vitorioso, abriu-nos as portas que levam à Eternidade.
Portanto, somos chamados a embarcar rumo à conversão na nossa vida. De posse do livre arbítrio, atribuído por Deus à cada um de nós, cabe-nos a decisão: Temos diante de nós o pão material que perece, acaba, e o Pão da Vida, Jesus, que nos eterniza e é imperecível.
Meditemos e reflitamos: Embarcaremos rumo à conversão?